Vacinação desde o incubatório previne doenças respiratórias em aves e impulsiona produtividade

Com enfermidades altamente contagiosas e letais, a avicultura requer proteção de ponta a ponta; acompanhe orientações de especialistas da MSD Saúde Animal

A prevenção de enfermidades na avicultura é imprescindível para evitar que doenças, sejam elas causadas por vírus ou bactérias, afetem o sistema respiratório das aves e desencadeiem processos inflamatórios e infecciosos que podem ser fatais. Medidas de biosseguridade e um adequado protocolo de vacinação, desde o incubatório, são ações necessárias para garantir uma produção saudável, rentável e produtiva, capaz de vencer desafios como Laringotraqueíte infecciosa aviária (LTI) e Doença de Newcastle (DNC), que possuem alta taxa de mortalidade.

A LTI é uma doença viral disseminada pela via respiratória – pelo contato direto entre os animais ou por equipamentos e ambientes contaminados – e pode atingir as aves em diferentes idades durante seu ciclo produtivo. Rafael Sonada, médico-veterinário e gerente de produtos e marketing da linha incubatório da unidade de negócios de Avicultura da MSD Saúde Animal, explica que ela é responsável por diversos prejuízos na produção e sua manifestação aguda é marcada por sintomas persistentes: tosses, espirros, chiados ao respirar e dispneia severa. “Em casos mais graves, é possível que ocorra a expectoração de fluidos sanguinolentos e coágulos sanguíneos na traqueia da ave, o que pode causar morte por asfixia.”

Tamanho é o seu impacto que mesmo as aves que se recuperam dessa doença são consideradas portadoras por toda a vida. Por isso, para proteger a saúde dos animais e minimizar os possíveis prejuízos com a produção, é indispensável buscar estratégias de vacinação, de isolamento e de manejo das aves.

A Doença de Newcastle é outra de grande atenção na cadeia produtiva. “Ela pode se manifestar com sintomas leves, similares a outras doenças respiratórias, ou ter manifestações mais severas, que poderão elevar a taxa de mortalidade dos animais”, pontua Gustavo Costa, médico-veterinário e gerente de produtos e marketing da linha aves de ciclo longo da unidade de negócios de Avicultura da MSD Saúde Animal. Assim, as medidas preventivas devem ser tomadas em todas as etapas produtivas, de ponta a ponta da cadeia.

Gustavo ainda ressalta que “a DNC tem uma taxa de mortalidade que varia de 10% a 80%, dependendo da patogenicidade, e tende a comprometer bastante a produção”. Em frangos, os sintomas podem incluir anorexia, edemas e asas caídas. Já no caso das galinhas poedeiras, ocorre a perda de apetite e uma queda drástica na produção de ovos. É possível ainda que as matrizes transmitam a doença para o pintinho no ovo, o que resulta em um maior índice de mortalidade de aves jovens.

Vale ressaltar também que é uma doença que se propaga mais amplamente devido à proximidade dos animais na granja, já que o vírus é excretado pelas aves em secreções, fluidos corporais e pela via respiratória. “Quando se tem um maior controle dos ambientes e os animais são devidamente vacinados, os produtores têm aves mais saudáveis, com uma proteína de qualidade e, consequentemente, mais resultados produtivos. Não tem como fugir da prevenção, é palavra-chave no ramo”, afirma o especialista.

Prevenção de ponta a ponta

Doenças respiratórias em aves são prejudiciais para o bem-estar dos animais, assim como para o bom funcionamento da produção, por isso, é fundamental seguir uma boa política de biosseguridade, garantindo a saúde dos animais, dos funcionários e a manutenção do ambiente. Ponto de destaque é a imunização nos incubatórios, que torna mais assertivo o controle de doenças. Isso porque os cuidados nos primeiros dias de vida impactam diretamente no desempenho futuro e na sanidade avícola.

O planejamento vacinal resulta em uso racional e menor de antibióticos, a garantia de uma ave com um ciclo de vida mais saudável, a produção de pintinhos imunes a doenças e, por consequência, mais produtividade das granjas e menos custo ao produtor. “É preciso um olhar atento para todas as etapas. A MSD Saúde Animal trabalha próximo aos seus clientes justamente para contribuir com o acompanhamento completo de todo ciclo de produção, permitindo ao avicultor prevenir perdas e utilizar o histórico de sanidade e bem-estar para fazer escolhas assertivas”, diz Rafael.

Diversas soluções estão disponíveis aos produtores, a própria MSD Saúde Animal, por exemplo, tem uma linha robusta de vacinas respiratórias, como a INNOVAX® ND ILT, vacina recombinante viva contra três das mais importantes doenças infecciosas em uma só aplicação: Doença de Marek, Newcastle e a Laringotraqueíte infecciosa das aves.

Para fomentar a discussão do setor de postura comercial, trazer os alertas produtivos e sanitários das doenças respiratórias em aves e auxiliar os produtores com direcionamentos técnicos, o time de Avicultura da empresa estará presente no Congresso de Produção e Comercialização de Ovos, da Associação Paulista de Avicultura (APA), entre 14 e 16 de março, em Ribeirão Preto, no interior de São Paulo.

A MSD Saúde Animal também levará clientes de diversas regiões do país, e que seguem um rigoroso protocolo vacinal no plantel de aves, para trocar experiências e ter acesso a informações técnicas atualizadas. “Nosso olhar é sempre no sentido de favorecer o desenvolvimento do setor, democratizando o conhecimento, oferecendo soluções completas e colocando em debate assuntos que auxiliem o bem-estar animal, a produtividade e o acesso a novos mercados, por isso, estar no Congresso de Ovos, e acompanhado de importantes clientes, tem um grande valor para nós”, conclui Gustavo.

Fonte:  Thaís Campos (Ketchum)