O cenário para a safra 2020/2021 continua bastante otimista, os preços das principais comodites da agricultura brasileira, soja e milho, estão em alta, para os agricultores que realizaram a venda antecipada da produção, conseguiram bons preços em suas negociações.
A perspectiva é que o valor pago pela saca das principais culturas continuem elevadas, contudo o valor do custo operacional também cresceu, principalmente dos insumos, em especial dos fertilizantes. Ao fechar os contratos de compra para a safra 2020/20201 fez com que os agricultores se protegessem de eventuais oscilações, muitos já estão se antecipando e já fechando contratos futuros para a colheita 2021/2022, para tentar se resguardar das variações de preço, se beneficiando dos preços elevados, mesmo em se tratando da safra 2021/2022..
Na mesma direção com antecipação desses contratos, os produtores estão se antecipando e realizando a compra dos insumos, na tentativa de se anteciparem a uma eventual elevação acentuada de preços, já que na atual safra já se verificou um aumento no custo dos insumos.
Tradicionalmente o produtor não se antecipava na compra dos insumos para além da safra do ano seguinte, mas em razão da lucratividade que o produtor teve nesta safra e com os contratos futuros para a safra 2021/22 sendo antecipados por alguns produtores a antecipação da compra dos insumos se mostra vantajoso, assegurando assim, uma margem maior na sua lucratividade.
Neste sentido a INA – Inteligência no Agro, em pesquisa desenvolvida em março de 2020, mapeou o que os insumos agrícolas poderiam ter uma procura elevada, desta forma se confirma que a pesquisa quando realizada de forma efetiva se torna uma arma na tomada de decisões do produtor, que é a força motriz do agronegócio brasileiro.
Fonte: Cesar Cerri