Os participantes e convidados verificaram o avanço dos estudos nos aspectos quantitativo e qualitativo das cultivares de mandiocas, abrangendo brotação, ocorrência de pragas, plantas aptas para a colheita, altura da planta, altura da primeira ramificação, peso da parte aérea, peso das raízes (produtividade), teor de amido das raízes; quantidade de plantas tombadas, distribuição de raízes, comprimento do pedúnculo, facilidade de colheita, cor da película da raiz, cor da polpa da raiz, forma e constrições da raiz.
As análises fazem parte do início do processo de indicação de variedades de mandioca mais adaptadas às condições climáticas e de solo nas regiões do Amapá. O processo é evolutivo, na busca da indicação de variedades de mandioca mais adaptadas as condições das diversas regiões no Amapá, dentro de uma amostragem de 42 variedades plantadas, sendo 10 regionais e 32 de fora do estado. Após a conclusão das análises, os resultados serão disponibilizados ao público, por meio de seminário.
As oficinas foram realizadas com os alunos das escolas famílias rurais, como parte do processo de aprendizagem sobre técnicas práticas de seleção, e também apoio de técnicos do Instituto de Desenvolvimento Rural do Amapá (Rurap). No dia 23 de abril foi mobilizada a comunidade do Piquiazal, município de Mazagão; no dia 25 foi a vez da oficinal realizada na comunidade do Curicaca, município de Itaubal; e no sábado, 27, a programação ocorreu na comunidade Pirativa do Maruanum (Santana). Acadêmicos do curso de Agronomia da Universidade Federal do Amapá (Unifap), campus Mazagão, também participaram da oficina no Pirativa. As análises dos estudos foram apresentadas aos produtores da Coopercedro e aos colaboradores da fazenda Bela Vista.