Nos últimos três anos, eles organizaram oficinas dinâmicas que assumem a forma de caminhadas na área, nas quais os participantes aprendem a identificar plantas comestíveis, conhecer suas propriedades e coletar sementes para multiplicá-las na horta. De acordo com Laura De Luca, especialista em agroecologia do INTA Cuenca del Salado, a atividade busca mostrar novas alternativas paras as pessoas.
“Essas localidades são uma reserva florestal e, portanto, sua área de sombreamento limita a produção hortícola, especialmente no período de inverno; no entanto, as espécies comestíveis espontâneas estão adaptadas a esta condição e podem servir como reforço do jardim”, comenta.
Segundo De Luca, o impulso das oficinas foi projetado com os objetivos de “valorizar o conhecimento associado com a flora e funcionalidades nativas ou naturalizadas espontâneas, compartilhá-los com a comunidade e inquirir sobre a possível perda de biodiversidade na vegetação circundante “.
Até agora, o projeto reúne um total de 21 caminhadas feitas em diferentes estações do ano, para observar todo o ciclo de crescimento das plantas, e muito conhecimento registrado. “Algumas espécies espontâneas detectadas na área foram úteis ao suplementar saladas e refeições, como especiarias e condimentos, enquanto outras se destacaram por suas qualidades medicinais”, disse a especialista.
Por: AGROLINK –Leonardo Gottems