Bayer e Abag anunciam abertura de inscrições da 7ª edição do Prêmio Mulheres do Agro

A sétima edição do Prêmio Mulheres do Agro, iniciativa idealizada pela Bayer em parceria com a Associação Brasileira do Agronegócio (Abag), está oficialmente com suas inscrições abertas. Com o objetivo de dar espaço e valorizar o trabalho das mulheres que fazem a diferença no setor, a premiação se destina às produtoras que estão à frente da gestão de pequenas, médias ou grandes propriedades agrícolas, e a pesquisadoras do agronegócio. Agropecuaristas interessadas e que se encaixam nos critérios podem se inscrever no site da premiação até o dia 31 de julho. Seleção para pesquisadoras acontece a partir de 13 de maio.

O prêmio segue reconhecendo boas práticas agropecuárias baseadas nos pilares ESG (ambiental, social e governança) e, ao fim, destaca nove produtoras rurais, sendo três em cada categoria (pequena, média e grande propriedade). Para a categoria Ciência e Pesquisa, serão valorizados projetos de impacto ou de grande alcance científico. Para produtoras, ações como o uso racional de recursos naturais, aumento da eficiência da produção por meio de gestão inovadora, projetos que permitam o desenvolvimento social da comunidade ou de colaboradores da fazenda, bem-estar animal e valorização do capital humano são alguns exemplos buscados.

Desde sua primeira edição, em 2018, a iniciativa acumulou mais de 1.100 inscrições, e premiou 54 agropecuaristas de todas as regiões do Brasil, além de uma pesquisadora. “Como pioneiros no setor a ter uma premiação exclusiva para mulheres, sentimos um imenso orgulho ao olhar para o caminho que percorremos até aqui. Com a premiação, temos o poder de, por meio das boas histórias compartilhadas, transformar todas as mulheres em protagonistas de seus próprios negócios”, conta Daniela Barros, diretora de comunicação corporativa da Bayer.

Em sua última edição, o Prêmio Mulheres do Agro continuou celebrando um aumento notável no interesse das mulheres em serem reconhecidas pelo seu trabalho no campo. A cada ano a premiação recebe, em média, 10% a mais no número de inscrições, comparando com a edição anterior. Além disso, em 2023, mais um marco foi registrado: a iniciativa demonstrou sua abrangência em todo o Brasil, com um aumento de 371% no número de produtoras rurais inscritas apenas na região Nordeste.

Incentivando as boas práticas agrícolas, o Prêmio Mulheres do Agro destaca também os conhecimentos técnicos das vencedoras, evidenciando como suas produções operam de forma sustentável e rentável, por meio de iniciativas inovadoras. Essa análise é conduzida por um time de jurados especialistas em todas as cadeias produtivas do agronegócio, para valorizá-las e celebrar o seu desenvolvimento.

“O Prêmio Mulheres do Agro reconhece produtoras rurais que estão implementando de forma inspiradora ações ESG, construindo um caminho mais sustentável para o setor. Voltamos nosso olhar para iniciativas que fazem a diferença, seja em pequenas, médias ou grandes propriedades, em diferentes regiões do país, considerando diferentes atividades agrícolas. Criamos um espaço aberto para dar visibilidade a soluções que quando compartilhadas ajudam a ampliar o desenvolvimento do campo, amplificando a voz de agricultoras que estão na linha de frente da transformação do setor.”, afirma Gislaine Balbinot, diretora-executiva da Abag.

Para além de receber inscrições, a premiação continua com o recebimento de indicações, por meio de um espaço no site onde é possível que qualquer pessoa entre e indique uma mulher que tenha potencial para se inscrever na premiação. É necessário fornecer apenas informações como nome, e-mail e telefone da produtora rural. Em seguida, a Bayer e a Abag entram em contato com as indicadas para comunicá-las sobre a premiação, incentivá-las a seguir com a inscrição e, caso haja interesse, as auxiliam no andamento do processo.

Histórias que transformam

As vencedoras da edição mais recente do Prêmio Mulheres do Agro se destacaram por suas práticas de conservação ambiental e impacto social positivo no setor. Mulheres agropecuaristas de diferentes regiões do Brasil foram reconhecidas por suas iniciativas inovadoras e sustentáveis, que visam não apenas a eficiência produtiva, mas também a preservação do meio ambiente e o engajamento comunitário.

Flavia Saldanha, do Paraná, Ingrid Graziano, de Goiás, e Ana Paula Curiacos, de Minas Gerais, ficaram com o primeiro lugar das categorias grande, média e pequena propriedade, respectivamente. Flavia foi reconhecida por sua abordagem na produção de café e grãos, fundamentada em práticas agrícolas conservacionistas, com foco na saúde do solo. Já Ingrid se destacou pela pecuária de corte sustentável, priorizando o manejo integrado do ecossistema e utilizando cultivos de cobertura e manejo holístico de pastagem. Por fim, Ana Paula foi premiada por sua cafeicultura conservativa e climaticamente inteligente, conseguindo economizar 47% nos custos com fertilizantes ao instalar placas fotovoltaicas em sua propriedade.

“Neste ano, continuamos nossa busca por mulheres que representem o compromisso crescente das produtoras rurais brasileiras com a sustentabilidade e a responsabilidade ambiental. Nossa expectativa é alcançar e reconhecer cada vez mais mulheres que estão liderando iniciativas inovadoras e sustentáveis em suas comunidades e propriedades, contribuindo para uma agricultura cada vez eficiente e regenerativa”, afirma Daniela Barros, da Bayer.

Fonte: Amanda Silva