Boletim Ibrafe

Feijão-carioca
A partir de quarta-feira à tarde os empacotadores começaram a perceber uma mudança no comportamento do varejo. Os consumidores voltaram às lojas. Com isso, esperam afastar o risco eminente de queda maior dos preços. As cotações entre R$ 150, em Goiás, e R$ 160, em Minas Gerais, se encaixam dentro de um nível de preço mínimo que os produtores podem aceitar e, ao mesmo tempo, evita maiores quedas, algo que só agrada aos especuladores. Quanto mais produtores tiverem a informação correta de preços, através do Notícias Agrícolas ou através do IBRAFE, mais chances há de que somente as forças de oferta e demanda imperem e não a da manipulação.

Feijão-preto
Os preços no final da semana passada se mantiveram entre R$ 185/190, em São Paulo. O Feijão danificado e inferior em qualidade do Paraná ainda segue vendido por valores muito baixos, como era de se esperar, no Rio de Janeiro, por exemplo. Porém os empacotadores com boas marcas e com público exigente vão buscando reforçar o suprimento a partir da Argentina. Por seu turno, os exportadores da Argentina enfrentam dificuldades para atender compradores que estabelecem US$ 800 como valor para importar. Assim, as importações “travaram”, pois poucos negócios foram feitos neste nível considerado fora de contexto pelos produtores da Argentina.

Feijão-rajado
Com o início da safra de rajado em Minas Gerais, os preços cederam um pouco dentro da expectativa. Por R$ 180/190 ocorreram negócios no final da semana passada. Os produtores que têm os rajados bola ou cranberry têm a segurança de que há compradores que têm como referência R$ 150. Dentro deste patamar fica estabelecido um valor mínimo para os produtores afastando a possibilidade de que caia abaixo deste valor.

Feijão-vermelho
O Feijão tipo dark red ou cavalo segue firme mantendo patamares de referência entre R$ 170/180 FOB fazenda. Como os outros são de consumo localizado no interior de Minas, por exemplo, não há como ter a expectativa de que, se houver excesso, possa ser exportado.

Caupis
Com a maior oferta de pingo-de-ouro, já se ouviu sobre negócios por R$ 80,00 FOB fazenda para esta variedade. Já o Tumucumaque e o Guariba têm um mercado mais lento no momento, após os exportadores terem cumprido com as demandas que haviam para embarque em julho. Poucos negócios reportados entre R4 60/70 FOB norte do Mato Grosso. O nova era segue com boa demanda e se mantém entre R$ 70/80 no interior.

Fonte: Notícias Agrícola