Centro-oeste tem alta de 110% em fusões e aquisições, diz KPMG

A região Centro-oeste do Brasil registrou 21 fusões e aquisições no primeiro trimestre de 2022, um aumento de 110% na comparação com o mesmo período do ano anterior, quando foram registradas 10 transações. O número das operações no Centro-oeste corresponde a 3,8% das 553 transações realizadas no primeiro trimestre de 2022 no Brasil. São Paulo lidera nacionalmente, com 381 transações, atingindo 69% do total nacional.

Os dados constam na pesquisa da KPMG realizada trimestralmente sobre fusões e aquisições. Segundo o conteúdo, de janeiro a março de 2022, foram realizadas as seguintes operações nos seguintes Estados: Mato Grosso (4), Mato Grosso do Sul (5), Goiás (6) e Distrito Federal (6). Em 2021, a região Centro-oeste teve 47 negócios concretizados ao longo do ano.

“Até 2021 o protagonismo do Distrito Federal era evidente, mesmo diante dos efeitos da crise sanitária na economia brasileira. Porém, os números mais atuais evidenciam que a região centro-oeste apresenta operações de fusões e aquisições de forma mais distribuída entre as Unidades Federativas. A alta expressiva de operações desse tipo também mostra que a região está alinhada com o crescimento registrado no País. Esse indicador pode estar alinhado com o fortalecimento da economia e dos negócios na região”, afirma Ray Souza, sócio de Mercados Regionais da KPMG no Brasil.

Região
Centro-oeste
1T22 1T21
Mato Grosso 4 3
Mato Grosso do Sul 5 1
Goiás 6 0
Distrito Federal 6 6
Total Centro-oeste 21 10

A pesquisa da KPMG, realizada com empresas de 43 setores da economia brasileira, também revelou que o número de fusões e aquisições no primeiro trimestre deste ano aumentou quase 50% em relação ao mesmo período do ano passado. De janeiro a março de 2022 foram 553, contra 375 negociadas em 2021. Em todo o ano passado, foram realizadas 1.963 operações. “A pesquisa mostra que os processos de fusões e aquisições de empresas brasileiras continuam bastante aquecidos tanto para transações domésticas como para transações de empresas estrangeiras fazendo aquisições no Brasil. Esses números são bastante animadores para o ano apesar dos desafios que ainda se apresentam no contexto econômico local e internacional”, analisa o sócio da KPMG, Luis Motta.

Fonte:  Oficina de Comunicação (RV&A)