Doenças de alto impacto na maternidade comprometem a produtividade da granja

Manejo adequado anda junto com o bom desempenho da granja, e a atenção deve ser redobrada com os leitões, que são mais vulneráveis aos desafios sanitários e ao estresse ambienta

De acordo com o IBGE, a produção de suínos no Brasil continuou crescendo durante o segundo trimestre de 2022, com uma produção recorde de 1,3 milhões de toneladas de proteína suína. Mais presente na mesa do brasileiro, a proteína suína tem vivenciado uma maior demanda no mercado interno pelo seu custo mais acessível, e tem conquistado o paladar da população, além de ser considerada muito saudável por apresentar um alto valor nutricional.

Diante do cenário positivo, as atenções com a sanidade da granja e os cuidados com os animais, especialmente os leitões, estão cada vez mais em foco, uma vez que doenças de alto impacto na leitegada interferem negativamente na produtividade de toda a granja

“Desafios sanitários e de impacto produtivo na granja acontecem ainda na maternidade, acometendo leitões com pouco tempo de vida. As consequências destas afecções quase sempre interferem diretamente no desenvolvimento destes animais e reflete como baixo desempenho do lote”, explica Marcio Dahmer, gerente de linha Suínos da Ceva Saúde Animal.

Entendendo que uma cadeia produtiva de sucesso na suinocultura é resultado de cuidados em todas as fases de vida do animal e principalmente da leitegada, é importante que o produtor esteja atento para algumas doenças importantes que podem ser evitadas com adequações de manejo:

Anemia Ferropriva

A anemia ferropriva é uma condição inerente da espécie e acontece em quase 100% dos animais nascidos, por um conjunto de fatores já bem conhecidos: a baixa transferência de ferro por via transplacentária, o baixo teor de ferro no colostro e no leite materno, a diminuta reserva de ferro do animal no momento do nascimento e a rápida velocidade de crescimento.

Essa condição, quando não corrigida pelo manejo adequado da leitegada através de suplementação injetável de ferro, pode resultar em animais com uma pior taxa de conversão alimentar, caracterizado por um ganho de peso reduzido e pouca desenvoltura muscular, além de apresentar fraqueza, apatia e uma grande susceptibilidade a infecções ao longo da vida.

Coccidiose

A doença, que também tem incidência global e uma alta prevalência na suinocultura brasileira, é causada pelo protozoário pelo Cystoisospora suis, e tem como característica principal uma diarreia pastosa ou aquosa, de coloração amarelada e com odor fétido. Há um grande potencial de acometimento da totalidade das leitegadas, já que os oocistos do parasita são expelidos em grandes quantidades e podem permanecer no ambiente por vários meses.

Animais com coccidiose tem visível redução no ganho de peso diário, com perda de desempenho ao longo de todo o seu ciclo produtivo, uma vez que os danos causados na mucosa intestinal do animal infectado dificultam a absorção ideal de nutrientes, ocasionando uma conversão alimentar menos eficiente.

A prevenção contra a coccidiose acontece ainda nos primeiros dias de vida do leitão, através da administração de toltrazuril, medicamento consagrado e com eficácia comprovada no combate e eliminação do protozoário, associado ao manejo sanitário mais rigoroso da granja.

A Ceva, empresa amiga do bem-estar animal, está atenta à essas particularidades e inova no setor com soluções robustas, como o Forceris®, primeira e única associação injetável de gleptoferron e toltrazuril que permite, em uma aplicação única, o controle efetivo da anemia ferropriva e da coccidiose suína com redução de manipulação e estresse do leitão.

Fonte: Assis Comunicações