Encontrar más mutações pode melhorar o milho

Os pesquisadores da Cornell University, nos Estados Unidos, desenvolveram uma maneira de prever más mutações no genoma do milho, enfrentando um desafio importante para os criadores que tentam produzir melhores colheitas e alimentar populações em crescimento. Os pesquisadores descobriram regiões do genoma que foram atormentadas por esse DNA indesejado.

Para cada gene que contém uma característica desejável, muitas mutações indesejáveis aparecem, um obstáculo comum para criadores focados em variedades melhoradas. Ao saber exatamente onde estão as más mutações no genoma, os pesquisadores podem aplicar novas tecnologias de edição de genoma que permitem cortes e correções precisas.

“A tecnologia agora está avançando para que possamos reconhecer essas más mutações e editá-las fora do genoma”, disse Edward Buckler, geneticista de pesquisa do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (Cornell e USDA) e principal autor de um artigo.

Com a edição do genoma, genes indesejados podem ser substituídos por uma variante saudável comum do gene encontrada na espécie, disse Buckler. O estudo se concentrou na recombinação, um processo natural de combinação de genes no qual as seções do genoma de cada progenitor são trocadas na prole.

Com a edição do genoma, genes indesejados podem ser substituídos por uma variante saudável comum do gene encontrada na espécie, disse Buckler. O estudo se concentrou na recombinação, um processo natural de combinação de genes no qual as seções do genoma de cada progenitor são trocadas na prole.

“Se a recombinação não ocorrer em uma região do DNA, boas mutações não terão a oportunidade de se ligar”, disse Eli Rodgers-Melnick, coautora principal do artigo e pesquisadora de pós-doutorado no laboratório de Buckler. “Ao mesmo tempo, más mutações podem surgir junto com as boas, como um trailer enferrujado com pneus furados presos a um carro esportivo danificado”, conclui.

Fonte: Agrolink Por Leonardo Gottems