Faeg auxilia produtores em processo contra Grupo Farias

Problema recorrente em várias regiões do estado, o não pagamento por parte das usinas de cana-de-açúcar aos produtores rurais vem se tornando pauta constate em reuniões na sede da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg). Um dos gargalos gira em torno do Grupo Farias, que entrou com pedido de recuperação judicial no último dia 4 de maio e, a partir daí, terá 60 dias para apresentar um plano que descreva como pretende fazer os pagamentos. Preocupada com essa situação, a Faeg se reunirá novamente nesta sexta-feira (3), às 9h30 da manhã, com produtores e a Associação dos Produtores Fornecedores de Cana-de-açúcar do Grupo Farias, em busca de auxílio aos produtores no processo de Recuperação Judicial do Grupo Farias.

De acordo com o gerente de Estudos Técnicos e Econômicos da Federação, Edson Novaes, a intenção da reunião é discutir caminhos para agilizar os procedimentos de recálculo das dívidas dos produtores, além de outras questões pontuais. “Esse momento servirá também para que os produtores terem mais informações sobre a recuperação judicial e fazer com que os produtores possam se organizar na Associação e terem maior força na aprovação do plano de recuperação que atendam às necessidades dos produtores”, disse.

Portas abertas

O Grupo Farias abrange as usinas Vale Verde e Anicuns Álcool e Derivados o pagamento descrito no pedido de recuperação judicial apresentado contemplará credores e parceiros agrícolas nos municípios de Itapaci, Itapuranga e Anicuns. As dificuldades na companhia vêm desde 2013, quando a Faeg passou a acompanhar o caso.

Segundo o presidente da Comissão de Cana-de-Açúcar da Faeg, Joaquim Sardinha, a Federação está de portas abertas para buscar a melhor forma de resolver a situação de inadimplência da indústria entre os produtores. “Estamos nos reunindo frequentemente, para discutir e buscar medidas para mitigar problemas de inadimplência por parte das usinas goianas em relação aos fornecedores de cana-de-açúcar e arrendantes de terra em Goiás”, disse.

Fonte: Faeg