Fazenda alcança 95% de prenhez com monta natural após orientações da ateg corte

A produtora rural de Barra do Garças, Érika Kamogawa, está comemorando a taxa de 95% de prenhez de suas novilhas. O resultado foi alcançado após melhorias nos manejos da fazenda, orientadas pela Assistência Técnica e Gerencial (ATeG) do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural de Mato Grosso (Senar-MT).

O técnico de campo credenciado ao Senar-MT, Ian Capilé, atribuiu os bons resultados a três fatores: Nutrição, genética animal e manejo de pastagem. Em nove meses de atendimento foram realizados: divisão de pasto para aumentar produtividade e rebrota, monitoramento de entrada de altura e saída com régua de pastagem, implantação de dieta com proteinado de baixo consumo durante a seca e sal mineral no período das águas, construção de estruturas de cocho e bebedouro e seleção de genética animal.

O processo de prenhez, que ocorreu por monta natural, também foi escolhido por melhor se adequar às características da propriedade. “Como a produtora não tinha muita experiência em gado, a monta natural é um processo mais tradicional e tem um manejo mais fácil. Neste caso, utilizamos dois touros para 40 novilhas, no objetivo de melhorar a produção de bezerras. Mesmo ainda não sendo realizada por IATF tivemos a preocupação de selecionar os touros para manter uma boa genética”, destacou o técnico.

Com uma experiência consolidada em lavoura, Érika se lançou há apenas três anos na bovinocultura de corte. Segundo a produtora, a assistência auxiliou a solucionar algumas das dificuldades da atividade. “Começamos a atividade da pecuária há três anos com 40 animais, todas novilhas. Com a assistência do Senar estamos buscando melhorias no manejo do gado, com foco no manejo de pastagem por causa da seca, um grande problema que enfrentamos aqui”.

A pecuarista faz parte das 893 propriedades atendidas pela ATeG Corte em 36 municípios de Mato Grosso. Segundo ela, os resultados têm sido bastante motivadores. “Estamos colhendo resultados bastante satisfatórios e estamos muito satisfeitos com os atendimentos”, afirma a produtora.

ATeG Corte – De acordo com o supervisor da ATeG, Marcelo Nogueira, o atual cenário do alto custo de produção e a baixa na arroba do boi tornam essencial uma boa gestão. “É de grande relevância que o produtor rural tenha a gestão da propriedade em suas mãos e saiba o seu custo de produção para poder ter uma margem positiva em arroba por hectare”, destaca.

Segundo o profissional, a assistência auxilia com o fornecimento de dados para que técnicos e pecuaristas sejam mais assertivos em suas análises. “Temos um software de gestão e índices zootécnicos, potencializando o uso de recursos tecnológicos a favor de resultados positivos para o produtor”.

Fonte:  Imprensa SENARMT Unknown