O anúncio foi feito por pesquisadores do Centro de Estudos Parasitológicos e de Vetor (CEPAVE), com sede na cidade de La Plata, que encontraram o fungo em baratas coletadas em duas áreas protegidas da Argentina: o parque nacional “El Palmar”, em Entre Ríos e a reserva privada “El Destino”, em Magdalena, província de Buenos Aires.
O patógeno afeta seriamente a saúde desses insetos e foi batizado como Metarhizium argentinense. É a primeira espécie desse gênero detectada em baratas na Argentina e a segunda no mundo. “O fungo pode ser usado para criar um produto natural que permita controlar efetivamente as populações de baratas e diminua o uso de inseticidas químicos em residências, o que reduzirá a probabilidade de desenvolvimento de resistência”, disse diretora do estudo, Dra. Claudia López Lastra, pesquisadora do CEPAVE.
No laboratório, os autores do estudo testaram a virulência do fungo contra espécimes das espécies germânicas de Blatella ou barata alemã, uma das pragas urbanas mais difundidas no mundo e a menor das três espécies desses insetos que proliferam na região. Cidade de Buenos Aires. “Um dos isolados de fungos conseguiu matar 76% das ninfas ou baratas imaturas expostas”, disse a Dra. Alejandra Gutierrez, primeira autora do estudo CONICET e pesquisadora do CEPAVE.
Fonte: Agrolink Por Leonardo Gottems