Infocafé – 25/05

N.Y. finalizou a terça-feira em alta, a posição julho oscilou entre a mínima de -0,10 pontos e máxima de +3,00 fechando com +1,50 pts.

A moeda norte-americana avançou 0,25%, a R$ 5,3371. Por aqui, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou mais cedo a prévia da inflação oficial de maio. O IPCA-15 ficou em 0,44%, abaixo da taxa de abril – mas o maior resultado para o mês desde 20116, quando ficou em 0,86%. A confiança dos investidores voltou a subir em maio, pelo segundo mês seguido, segundo dados da Fundação Getulio Vargas (FGV). A alta, no entanto, não foi suficiente para eliminar o tombo sofrido pelo indicador em março. Na segunda-feira, o boletim Focus do Banco Central mostrou que os economistas do mercado financeiro elevaram para 5,24% a estimativa de inflação em 2021 e também passaram a ver um crescimento maior do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano, de 3,52%. A projeção do mercado se aproxima cada vez mais do teto da meta de inflação para o ano: 5,25%. Pelo sistema vigente no país, a meta será considerada cumprida se ficar entre 2,25% e 5,25% em 2021. O mercado manteve em 5,50% ao ano a previsão para a Selic no fim de 2021. Já a projeção para a taxa de câmbio no fim de 2021 permaneceu em R$ 5,30. Para o fim de 2022, caiu de R$ 5,35 para R$ 5,30 por dólar. No exterior, os agentes financeiros também aguardam dados sobre a inflação nos Estados Unidos, que serão divulgados na quinta-feira, e podem mexer com expectativas do mercado acerca da manutenção ou não dos estímulos oferecidos atualmente pelo banco central norte-americano. Essa maior liquidez tem tido importante papel de conter qualquer fortalecimento do dólar desde o ano passado.

Fonte: Mellão Martini