No estande da Amevat foi apresentado o primeiro livro de uma série de publicações sobre a criação de abelhas sem ferrão
A meliponicultura, que é a atividade de criação racional de abelhas sem ferrão, está se expandindo pelo Brasil e por toda a América Latina. Com o objetivo de difundir ainda mais a importância de conservação destes animais que cumprem um papel fundamental na polinização de plantas nativas e agrícolas, a Associação de Meliponicultores do Vale do Alto Taquari (Amevat) promoveu na tarde deste domingo, 5 de setembro, na Expointer, o lançamento do livro “Meliponicultura Básica para Iniciantes”, de Genna Sousa, doutora em Ciências Agrárias.
A ação ocorreu no estande da Amevat no pavilhão da Emater no parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio (RS), e contou com os autógrafos da autora, que também é mestre em Agronomia, bióloga e coordenadora do setor de Meliponicultura da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB). Genna salientou a importância em falar sobre a meliponicultura em uma feira como a Expointer, cooperando com o crescimento da atividade no Rio Grande do Sul e no país. “É uma atividade milenar, passada pelos nossos antepassados, e que tem crescido muito, sendo promissora tanto para a área da zootecnia quanto para a área da preservação ambiental, duas áreas diferenciadas”, destacou.
Conforme Genna, a causa das abelhas sem ferrão é essencial por se tratar de abelhas que só existem nas regiões tropicais e subtropicais. “Muitas pessoas têm se envolvido com as questões de conservação e preservação ambiental e as abelhas são fundamentais para isso, assim como para a polinização agrícola que já envolve a parte de produção”, explicou. A autora contou que alguns famosos a procuraram para montar meliponários em suas casas, como a cantora Vanessa da Mata e Daniel Cady, marido da cantora Ivete Sangalo.
Fonte:Agroeffeticve
