“No entanto, as cotações também permaneceram condicionadas pelo clima favorável para o desenvolvimento das safras na América do Sul. Tanto na Argentina como no Brasil, as chuvas permitem manter as boas perspectivas de produção”, apontam os analistas da T&F Consultoria Agroeconômica.
De acordo com a ARC Mercosul, apesar do iminente fim da Guerra Comercial entre EUA e China, o mercado agrícola continua com ceticismo frente aos detalhes desta reconciliação: “Os ‘otimistas’ da especulação estão apostando que os chineses já irão adicionar compras de produtos agrícolas estadunidenses antes do Feriado Lunar Chinês do dia 25 de janeiro – quando as atividades comerciais da gigante asiática é colocada em banho maria por quase 10 dias corridos”.
“Do outro lado, os ‘baixistas’ do mercado apostam que nada será cumprido pela parte chinesa mesmo com o acordo firmado. A ARC acredita que compras de cereais, oleaginosas e proteínas animais serão adicionadas sob um controle trimestral, entretanto os volumes de compra deverão ser sucintos ao longo do ano. O documento de 86 páginas da Fase 1 do Acordo deverá ser publicado nas primeiras horas da quarta-feira, antes das assinaturas presidenciais”, concluem os analistas.
Fonte: Agrolink Por Leonardo Gottems
Crédito: DP