“Percebendo que, mesmo com dólar alto, não há vendas de exportação de milho (como vimos ontem) os compradores do mercado interno também se retiraram do mercado por duas razões: a) porque aumentaram o seu abastecimento nos últimos dias; b) para não fazer pressão de demanda, a fim de não empurrar os preços mais para cima”, comenta o especialista.
Além disso, a nova alta de 0,345% do dólar, nesta terça-feira, suplantou com folga a pequena queda na cotação do milho em Chicago, mas, mesmo assim, não foi suficiente para estimular novas vendas de milho para a exportação. “O único estado brasileiro que reportou vendas de milho nesta segunda-feira, continuou sendo o Mato Grosso, que tem uma produção gigantesca e não pode parar de escoar; em todos os outros os vendedores se mantiveram retraídos, com negócios esporádicos ou sem negócios”, completa.
“Com isto, a média dos preços recuou 0,33%, contra um avanço de 0,86% do dia anterior, em Campinas, principal praça de referência do país. Os preços médios ficaram em R$ 36,15/saca contra 36,27/saca do dia anterior, reduzindo para 1,15% (1,48%) o ganho mensal de agosto. Os preços oferecidos pela exportação, para vendedores distantes 600 km do porto, caiu para R$ 30,60 (30,88 do dia anterior) para setembro e subiu R$ 33,12 (33,05) para dezembro e R$ 34,49 (34,47) para março de 2020”, completa.
Fonte: Agrolink Por Leonardo Gottems