Fretes e o mercado de Feijão

Dependendo da região, começam a aparecer novamente maiores dificuldades quanto à pouca disponibilidade de caminhões e/ou a impossibilidade de agregar no custo o valor do frete solicitado. Ontem um importante empacotador comentava que não acredita que os fretes, obviamente, voltem ao valor de antes da greve. Portanto, ele estuda a compra de 10 rodotrens, pois acredita que voltará a valer a pena investir em frota própria, não mais somente como estratégia para abastecimento rápido, mas pelo custo. Esta decisão não é implementada rapidamente, porém, ao que tido indica, será a tendência na sequência. Não se imaginava este percalço com o fretes atrapalhando a comercialização este ano. Independente de tudo isso, há um sentimento otimista com respeito a comercialização nestes dias. Poucas ofertas de Feijão-carioca extra e, ainda que o preço dos comerciais tenham sofrido leve recuo, já comentado ontem, a demanda segue forte. Se não houver o Feijão-carioca nota 9 acima, os Feijões 8/8,5 vão seguir atendendo a maior parte do empacotamento.
Fonte: IBRAFE