Nozes e Castanhas

PRODUTORES BRASILEIROS PROMOVEM ENCONTRO PARA DISCUTIR AS PERSPECTIVAS PARA O SETOR

COM PRODUÇÃO E CONSUMO EM FRANCA EXPANSÃO, ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NOZES E CASTANHAS PROMOVE SEU 10º ENCONTRO ANUAL

Sob o tema “Consumo com Impacto Positivo”, encontro irá abordar o consumo consciente e as perspectivas de crescimento de negócios nos mercados brasileiro e internacional.

A Associação Brasileira de Nozes, Castanhas e Frutas Secas (ABNC) realiza no dia 24/11 (quarta-feira), o 10º Encontro Brasileiro de Nozes e Castanhas. No evento, serão apresentados dados sobre a evolução das nozes e castanhas no Brasil, o impacto positivo desta cultura, perspectivas e negociações internacionais no setor, além dos benefícios das nozes como fonte de saúde e fortalecimento da imunidade.

Durante o encontro, Andrea Azevedo, diretora da JBS Amazônia e Cristina Carvalho Pinto, sócia & Brand Strategist da Hollum, vão abordar sobre “Protagonizando o mercado pela força do exemplo”.

Na sequência, acontece o painel “Consumo Consciente” que contará com a participação de Beatriz Camargo, co-fundadora da Benti Foods, Blenda Tamanho, Sócia-diretora comercial da GHF, e Francine Cristelo, Head da Nature´s Heart Brasil –Nestlé. As apresentações serão mediadas pela jornalista Lívia Andrade.

O encontro será dirigido por José Eduardo Mendes Camargo, presidente da ABNC e diretor do Departamento de Agronegócios da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (ABNC).

No Brasil, a Castanha do Pará é produzida na região Norte do país, Castanha de Caju, no Nordeste, Castanha de Baru, no Centro-Oeste, noz Pecã, no Sul, e noz Macadâmia, no Sudeste. O consumo de castanhas, nozes e frutas secas no mundo tem aumentado em 6% ao ano, de acordo com a International Nut Council (INC).

Em 2018, o Brasil aumentou em 41% o volume exportado e em 78% as receitas provenientes da venda de diferentes qualidades de nozes e castanhas a outros países em comparação ao ano anterior, enviando 21 mil toneladas de produtos desta natureza para o exterior, com receita de US$ 190 milhões.

Segundo José Eduardo Mendes Camargo, Presidente da ABNC, o aumento do consumo das castanhas e nozes tem se intensificado no Brasil, um dos maiores produtores mundiais do segmento, principalmente em função da Covid-19. “Nos últimos 10 anos, o consumo das Nozes e Castanhas deixou de ser um produto apenas natalino, passando a fazer parte da alimentação do brasileiro pela praticidade, qualidade nutritiva e sabor. Também temos que destacar que as empresas processadoras, por sua vez, criaram novos produtos a partir das nozes e castanhas – como leite, azeite, ingredientes em barras, sorvetes, pães e chocolates, entre outros -, que estimulam o consumo por diferentes segmentos da população”.

Fonte:  Ivo Chicuta