Redução de índice de pH estomacal de suínos deve ajudar a evitar danos aos suinocultores

Para que o Brasil continue sendo destaque como um dos principais países produtores de suínos no mundo, algumas medidas precisam ser levadas em consideração – dia após dia –, por parte dos suinocultores. Do manejo assertivo à promoção de uma alimentação saudável e equilibrada, essas ações têm colaborado para que a suinocultura continue cada vez mais em ritmo de excelência.

De acordo com o nutricionista animal da Quimtia Brasil, uma das principais indústrias especializadas na fabricação de insumos para nutrição animal, o zootecnista Gabriel Villela Dessimoni, dentre as medidas mais utilizadas pelos produtores está a inclusão de determinadas substâncias, assim como os ácidos orgânicos, na alimentação dos suínos.

Segundo o especialista, eles [os ácidos orgânicos] são agentes capazes de liberar hidrogênio no trato digestivo do animal, mantendo o pH ligeiramente ácido, ajudando na atuação das enzimas digestivas e inibindo o crescimento de algumas bactérias patógenas.

Ainda para ele, além do composto favorecer beneficamente o processo de digestão animal e a proliferação de microrganismos nos suínos, alguns ácidos orgânicos de cadeia curta, como o ácido butírico, contribuem para a manutenção da integridade da mucosa intestinal e tem propriedades imunomoduladoras e anti-inflamatórias que promovem a saúde intestinal, o que – de certa forma – acaba ajudando de maneira significativa a reduzir possíveis riscos de infecções aos animais.

“Ou seja, com um animal que seja capaz de digerir e aproveitar melhor todos os nutrientes da alimentação disponibilizada, por exemplo, maior será eficiência de produção e menores serão os perigos de perdas de animais [óbitos] e, consequentemente, prejuízos financeiros ao produtor”, reforça o especialista.

O especialista ressalta, também, que a combinação de ácidos orgânicos via água e via ração pode promover os resultados esperados de forma efetiva para uma produção animal de qualidade.

Garantir excelência para continuar a crescer

Atualmente, o Brasil ocupa a quarta posição no ranking dos maiores produtores da carne suína no mundo, atrás apenas da China, União Europeia e Estados Unidos, respectivamente. No entanto, quando o assunto é exportação, o mercado brasileiro sobe uma posição (passando para 3º), o que demonstra a excelência e a confiabilidade e da qualidade certificada da suinocultura brasileira.

“Esse é um resultado positivo por estarmos constantemente atentos às novidades de mercado com o objetivo de promover uma produção cada vez melhor e de qualidade frente ao cenário global”, finaliza Gabriel Dessimoni.

Fonte: Quimtia Brasil