Relatório de Mercado 15/05/2015

   – O mercado ontem registrou leve alta de 1 centavo de dólar no contrato de julho da soja (N5) esboçando uma recuperação em relação ao dia anterior, quando houve baixas decorrentes de um relatório do USDA que apontaram abundancia de produção e estoques combinado com estoques altos.

  • – O mercado agora parece estar indefinido após a divulgação do relatório de oferta e demanda do USDA abrindo próximo do 0 a 0 podendo trabalhar dos dois lados da moeda ao longo da sessão.
  • – A Jefferies tem uma expectativa para a máxima do dia no contrato de julho da soja (N5) no nível de 966.50 e uma expectativa para a mínima do dia no contrato de julho da soja (N5) no nível de 948.75.
  • – Nos Estados Unidos as atividades de esmagamento aumentaram em 12% em abril se comparado com o mesmo período do ano passado.
  • – Neste ano o estado Mato Grosso do Sul de Janeiro deste ano até o final de abri exportou 26% a menos em relação ao mesmo período do ano passado. O principal fator para essa redução é o enfraquecimento da demanda Chinesa (principal comprador de soja do estado) que foi atraída pela super safra americana.
  • – Somadas, as exportações dos produtos do complexo (grãos, farelo e óleo) a queda nas exportações fica ainda maior, ou seja, de janeiro até abril o número de exportado foi 51% menor que no mesmo período do ano passado.
  • – A (Conab) revisou para baixo a previsão mensal da safra 2014/15, em Mato Grosso. Em abril, o levantamento previa produção total de grãos e fibras de 49,02 milhões de toneladas. Já no levantamento divulgado nesta terça-feira, a projeção encolheu 1,21% e deve fechar em 47,43 milhões. Mesmo com o ajuste, a safra do estado0 segue com previsão de recorde de produção pela nona vez consecutiva, mantendo a liderança nacional do segmento pelo quarto ciclo seguido. De acordo com o a Conab, Mato Grosso ofertará sozinhos 24% da produção de grãos e fibras.
  • – O óleo de palma registrou alta nesta quinta feira com o numero de exportações sinalizando um possível aumento da demanda no curto prazo, principalmente da Índia (maior importador mundial do óleo de palma).
  • – Ontem a queda do dólar se acelerou após dado de vendas no varejo repetirem tendência já mostrada por outros números nos EUA de apontar crescimento mais fraco, o que reduz chances de uma alta dos juros pelo Fed no curto prazo. Entretanto no Brasil a moeda virou para alta à tarde após mínima com vendas do varejo dos EUA chegando a máxima de R$ 3,0432.
  • – Hoje o dólar abre mais uma vez em queda de 0.85% sendo cotado no momento a 3.0100. Segundo opiniões de vários analistas e corretoras, o dólar abaixo dos 3,00 é incompatível com a atual deterioração da economia brasileira.