RESUMO DAS NOTÍCIAS SOBRE O AGRIBUSINESS NOS JORNAIS 13/04/2015

Há mais de uma semana o governo decidiu pautar a cobertura da imprensa, que, com raras exceções, aceitou gostosamente a orientação. Com variações, a cobertura destaca que há menos pessoas nas ruas neste 12 de abril do que naquele 15 de março. Assim, fica estabelecido, dada essa leitura estúpida, que um protesto político só é bem- sucedido se consegue, a cada vez, superar a si mesmo. Isso é de uma tolice espantosa, na hipótese de não ser má-fé. A população ocupou as ruas em centenas de cidades Brasil afora. Mais uma vez, PT, CUT, ditos movimentos sociais e esquerdas no geral levaram uma surra também numérica. Mais uma vez, o verde-e-amarelo bateu o vermelho da semana passada. E é isso o que importa.

De resto, é impossível saber o número de manifestantes deste domingo. Algum veículo de imprensa mandou jornalista cobrir o protesto em Januária, em Minas; em Orobó, em Pernambuco, ou em Ourinhos, em São Paulo? Haver menos gente na Avenida Paulista ou na orla de Copacabana, no Rio, não tem nenhuma importância. Num levantamento prévio, dá para afirmar que o “fora Dilma” foi ouvido em cidades de pelo menos 24 Estados e no Distrito Federal (ainda falta atualização). E — daqui a pouco chego lá — contem com o PT para turbinar os próximos protestos.

Consta que o governo respirou aliviado com o número menor, embora o Palácio do Planalto, ele mesmo, tenha, desta vez, resolvido se calar. Parece que não haverá Miguel Rossetto e José Eduardo Cardozo para cutucar a onça com a vara curta. A boçalidade ficou por conta da militância virtual e paga (farei um post a respeito). Respirou aliviado por quê?

INFORMATIVO DE MERCADO

SOJAO mercado futuro de soja na Bolsa de Chicago (CBOT) deve seguir pressionado pelos fundamentos baixistas de estoque confortável nos EUA e avanço da colheita e comercialização de uma safra que deve ser recorde na América do Sul. Analistas acreditam que apenas a esp eculação sobre o clima nos EUA durante a temporada de plantio pode motivar novos ralis de preços no curto prazo. Era esperado clima mais seco no sul dos EUA, onde o excesso de chuvas atrasava o plantio, e aumento da umidade no Meio-Oeste, onde produtores preparam o solo para a semeadura.

Ontem, o vencimento maio caiu 2 cents (0,21%), a US$ 9,5150/bushel. “Investidores estão percebendo o avanço na colheita da América do Sul, e está difícil encontrar justificativas altistas”, explicou o analista Stefan Tomkiw, da Jefferies Bache. “O mercado está dominado por fatores mais baixistas.” Na semana passada, o contrato maio acumulou queda de 3,50%.

Além de a colheita ter acelerado no Brasil, já tendo sido concluída em Mato Grosso do Sul e atingindo 99% da área em Mato Grosso, segundo dados da AgRural, o ritmo de exportação do País está aumentando, disse Tomkiw. Ontem, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) elevou a previsão para a colheita de soja brasileira em 2014/15 de 93,25 milhões de toneladas para 94,28 milhões de toneladas. O novo número representaria aumento de 9,5% ante 2013/14.

A intensificação da colheita e da comercialização na Argentina também acrescentam pressão baixista ao mercado. O analista ressaltou que os prêmios no mercado físico argentino estão recuando. “Produtores da Argentina têm um estoque grande de safra velha, e, com a safra nova chegando, estão ofertando volumes para liberar espaço.” Esse movimento, segundo Tomkiw, deve continuar sendo monitorado por investidores nas próximas semanas.

Quanto à logística, mesmo a restrição de acesso ao Porto de Santos por causa do incêndio não se refletiu na CBOT na semana passada. “O mercado acompanhou, mas não teve efeito em preço”, explicou o analista. “A demanda não chegou enxugar o estoque no porto.” Na sexta-feira, o incêndio no pátio da Ultracargo/Tequimar, em Santos, chegou ao fim. “Não há mais fogo e o local é seguro”, anunciou o comandante do Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo, coronel Marco Aurélio Alves Pinto, líder da operação no complexo industrial da Alemoa. Com as chamas apagadas, o prefeito de Santos, Paulo Alexandre Barbosa (PSDB), confirmou que o acesso à margem direita do porto começou a ser liberado “de forma gradual”. Segundo informações do gabinete de crise formado na cidade, entre 12 mil e 18 mil caminhões estão parados em estradas e bolsões na região, aguardando autorização para seguir viagem.

“Acho que o que dará direcionamento para os preços é o fluxo de exportação da América do Sul aumentando e os embarques se retraindo aqui nos EUA”, assinalou Tomkiw. Segundo ele, o mercado deve monitorar exportações de Brasil e Argentina e, em caso de intensificação da movimentação de cargas, retestar mínimas na casa de US$ 9,20/bushel. “Se sair venda nova dos EUA, seria um fator de sustentação da CBOT. O mercado espera muito mais cancelamentos.”

Além da oferta sul-americana, os estoques ainda robustos da safra 2014 /15 norte-americana contribuem para pressionar os preços. “O que tem colocado o mercado para baixo é a previsão de estoque final alto, de 10,07 milhões de toneladas, e a expectativa de que a área de soja nos EUA ainda pode ainda aumentar”, disse o analista Caio Toledo, da XP Investimentos.

Por enquanto, problemas no plantio nos EUA são o único aspecto citado pelos analistas como possível influência altista sobre as cotações no curto prazo. Um rali nos futuros de soja poderia ocorrer se o mercado acrescentar prêmios de risco relacionados ao clima na semeadura da safra 2015/16 dos EUA. “Com o plantio avançando aqui, o mercado começa a precificar a questão climática, verificando se essa área prevista vai se confirmar.” Ele ressaltou que no sul dos EUA o plantio de soja já está ocorrendo, porém em área ainda “modesta”. As chuvas vinham atrasando a semeadura de milho na região, o que provocou temores de migração para a soja. Entretanto, o clima está mais seco na região e deve con tinuar assim por alguns dias, disse o analista. Para o Meio-Oeste, que vinha sofrendo o problema contrário, de solo mais seco, são esperadas chuvas nos próximos dias.

Nesta segunda-feira, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) deve divulgar o segundo relatório de acompanhamento de safra da temporada. Entretanto, analistas não esperam a divulgação de números de plantio e condições das lavouras de soja desta vez.

Mesmo considerando só os gráficos, a perspectiva ainda é baixista. Se a soja fechar abaixo de US$ 9,50/bushel, o mercado pode buscar os US$ 8 por bushel, na avaliação de Toledo. No meio do caminho, existem suportes importantes em US$ 8,89/bushel, US$ 8,71/bushel e US$ 8,57/bushel, disse o analista da XP. “Assim como o US$ 10/bushel, o US$ 9,50/bushel é um ponto importante para o mercado. Se fechar abaixo disso, pode entrar uma força vendedora.” Do lado altista, uma mudança de cenário poderia ocorrer se o maio ultrapasse US$ 9,90/bushel.

COTAÇÕES DO COMPLEXO SOJA NA BOLSA DE CHICAGO

  GRÃO   FARELO   ÓLEO
  US$/bushel   cents   US$/t   US$   (cents/libra)   pontos
  Mai/15 9,5150 -2,00  Mai/15 309,20 -2,90  Mai/15 31,09 25
  Jul/15 9,5600 -2,25  Jul/15 309,60 -2,40  Jul/15 31,29 26
  Ago/15 9,5500 -2,25  Ago/15 309,00 -2,60  Ago/15 31,34 23
  Set/15 9,4675 -2,25  Set/15 308,50 -2,70  Set/15 31,40 22

CBOT/Agência Estado

O mercado doméstico registrava movimentação de pequenos volumes, com vendedores hesitantes após a queda de preços recente. O dólar à vista no balcão subiu 0,62%, para R$ 3,0870, mas fechou a semana com variação negativa acumulada de 1,3%.

No Paraná, saíram na sexta-feira acordos em torno de mil toneladas para retirada em Cascavel até o fim de abril a R$ 60/saca (pagamento curto), R$ 60,50/saca (pagamento até o fim do mês) e R$ 61/saca (pagamento em maio). Segundo corretor do oeste do Estado, os preços estavam em linha com os de quinta-feira, com a queda na CBOT sendo contrabalançada pela alta do dólar. No Porto de Paranaguá, era possível fechar negócios de R$ 65,50 a R$ 66,50 por saca no spot, dependendo do prazo de pagamento, recuo ante as indicações do início da semana passada de R$ 67/saca a R$ 67,50/saca. Propostas e ofertas referentes à safra 2015/16 escassearam na região na semana passada, segundo o corretor.

Em Mato Grosso, produtores da região de Ro ndonópolis preferiam segurar a safra e negociavam apenas volumes pontuais, aguardando preços mais remuneradores. Na sexta-feira, a indicação de compradores era de R$ 57/saca para retirada imediata em propriedades da região, nível em que chegaram a rodar volumes pontuais, contou Marcos Hildenbrandt, da Mauá Corretora. Segundo ele, os preços caíram R$ 3/saca na semana passada. “Produtores esperam valores acima de R$ 60.” O agente relatou que a venda antecipada da safra 2015/16 avançou nas últimas semanas, mas perdeu força na semana passada. Havia propostas na sexta-feira de US$ 18/saca, mas o corretor disse não ter fechado negócios.

No Porto de Santos, o preço pago pela soja no spot caiu de forma acentuada na semana passada. No início da semana, contou o corretor Gilberto Toniolo, da Agrogt Investimentos, era possível fechar negócios entre R$ 73 e R$ 74 a saca. Na sexta-feira, a indicação havia cedido para R$ 68,50 a saca. Com a queda, produtores focaram a negociação do milho e seguraram os estoques de soja, esperando preços mais remuneradores posteriormente.

O indicador de preços da soja Esalq, calculado com base nos preços do mercado disponível em cinco praças do Paraná, fechou em baixa de 0,19%, a R$ 62,88/saca. Em dólar, o indicador ficou em US$ 20,37/saca (-0,83%).
EVOLUÇÃO DE PREÇOS NO MERCADO FÍSICO DE LOTES

  SOJA EM GRÃO – (R$ por saca de 60 kg) – no atacado
  10/04   09/04   DIA   SEMANA   MÊS   12 MESES
  Paranaguá 70,65 70,65 +0,00% +0,00% +4,95% +1,26%
  Barreiras 56,25 57,25 -1,75% -5,19% -3,57% -6,25%
  Ponta Grossa 62,04 62,78 -1,18% -5,20% -4,32% -7,82%
  Passo Fundo 62,96 63,56 -0,94% -5,39% -4,92% -4,33%
  Rio Verde 60,00 60,88 -1,45% -4,17% -0,33% -3,23%
  Rondonópolis 58,92 59,32 -0,67% -6,73% -0,87% +2,92%
  Triângulo Mineiro 59,81 59,37 +0,74% -5,36% -1,92% -5,96%
  Oeste do Paraná 60,15 60,45 -0,50% -4,95% -3,33% -8,48%
  Norte do Paraná 60,16 59,92 +0,40% -4,39% -3,57% -8,56%
  Mogiana 62,14 62,19 -0,08% -5,01% -1,79% -5,01%
  Ijuí 62,70 63,20 -0,79% -6,01% -4,27% -3,91%
  Sorriso 52,09 53,13 -1,96% -5,53% -1,87% -2,33%
  Sorocabana 62,31 62,04 +0,44% -4,55% -1,21% -5,48%
  ESALQ – R$/saca 62,88 63,00 -0,19% -3,63% -1,86% -5,87%
  DÓLAR 3,0870 3,0680 +0,62% -1,28% -0,71% +40,25%
  FARELO PELLETS – R$/TONELADA
  Campinas 1024,91 1029,07 -0,40% -4,49% -1,92% -1,59%
  Chapecó 1044,95 1044,95 +0,00% -3,34% -5,75% -12,35%
  Maringá 1046,08 1068,97 -2,14% -6,64% -6,21% -8,68%
  Oeste PR 1051,47 1057,47 -0,57% -4,10% -5,15% -5,28%
  Ponta Grossa 1104,98 1114,53 -0,86% -3,21% -4,33% -2,44%
  Triângulo MG 995,08 994,11 +0,10% -3,45% -7,68% -6,14%
  ÓLEO DE SOJA- SP R$/TONELADA
  ICMS 12% 2183,29 2221,83 -1,73% -1,63% -2,51% +1,78%
  ICMS 7% 2205,21 2200,52 +0,21% +1,01% +1,54% +4,02%

Cepea/Agência Estado

MILHO

Com os preços mais baixos da soja, produtores devem começar a negociar mais milho nos próximos dias. Mesmo que as cotações do cereal estejam também mais fracas, a avaliação é de que é oportuno fechar alguns contratos à espera de uma reação dos preços da soja. O volume movimentado, no entanto, deve ser pequeno, pois indústrias de ração e produtores de carnes – os compradores mais ativos no mercado spot – têm adquirido milho apenas para suprir necessidades pontuais. O câmbio também não favorece a comercialização antecipada do milho safrinha. O dólar cedeu 1,3% na semana passada.

No Paraná, compradores indicavam R$ 24,50/saca para retirada imediata em Cascavel, patamar em que rodaram mais de mil toneladas na sexta-feira. Os preços estavam 50 centavos abaixo dos indicados até a metade da semana passada. “A região produz bastante safrinha, o milho está plantado e o clima é favorável, então comprador pressiona um pouco”, apontou um corretor. A fonte disse ai nda que, com os recuos do preço da soja, vendedores aproveitaram para vender o milho nesta semana, aumentando a oferta no spot. Para negociação antecipada da safrinha 2015, a pedida de compra estava em R$ 24/saca para retirada em junho e julho em Cascavel e pagamento em 30 dias, mas vendedores desejavam os mesmos R$ 25/saca indicados por compradores no início da semana. O agente relatou não ter fechado negócios na semana, mas acredita que tenham sido assinados contratos na região, já que produtores estão mais dispostos a negociar agora, que o desenvolvimento está mais adiantado e a perspectiva, por enquanto, é de rendimento e qualidade satisfatórios.

Na sexta-feira, foram negociadas 300 toneladas em Rondonópolis, no sul de Mato Grosso, a R$ 20,50/saca para retirada imediata em fazenda, para confinamento da região, informou Marcos Hildenbrandt, da Mauá Corretora. Os preços caíram na semana passada e foram negociados apenas lotes pontuais, contou o agente. “Com o aumento da ofe rta de outras regiões do País, compradores de outros Estados indicam preços ainda mais baixos, de R$ 19 a saca”. A venda antecipada da safra de inverno estava paralisada na semana passada. Hildenbrandt contou não ter visto negócios desse tipo há 30 dias, quando eram negociados lotes a R$ 20/saca. Na sexta-feira, a indicação de compradores era de R$ 18,50, para entrega e pagamento em julho, mas não foram registrados negócios. O corretor estima que entre 20% a 30% da safrinha 2015 da região foi comercializada até o momento.

Em São Paulo, a semana passada foi de maior oferta de milho, o que pressionou os preços, contou o corretor Gilberto Toniolo, da AgroGT Investimentos. No início da semana, era possível fechar negócios entre R$ 25,50 e R$ 26 a saca para retirada na região de Mogiana e Sorocabana, mas na sexta-feira a indicação era de R$ 24 a R$ 24,50. Mesmo assim, o agente afirmou que saíram lotes pequenos durante a semana. “Não tem comprador para volume grande, todos compram ‘da mão para a boca’, para se abastecer até o início da próxima semana, quando devem voltam ao mercado para comprar novamente”, explicou. Para entrega no porto de Santos em setembro e outubro, a indicação na sexta-feira era de R$ 30, mas não saíram negócios. Na quinta-feira, entretanto, chegaram a rodar volumes pontuais a R$ 30,50 a saca, contou o corretor.

O indicador do milho Cepea/Esalq/BM&FBovespa fechou a sexta-feira em baixa de 0,42%, a R$ 28,35 a saca de 60 quilos. Em dólar, o preço ficou em US$ 9,18/saca (-1,08%).

EVOLUÇÃO DOS PREÇOS DO MILHO MERCADO INTERNO
  MILHO – R$ / saca
  10/04/2015   09/04/2015   Variação   03/04/2015   Variação   11/03/2015   Variação
  Passo Fundo 25.59 25.71  -0.47 25.45  0.55 25.23  1.43
  Chapecó 28.01 28.39  -1.34 28.69  -2.37 27.88  0.47
  Paraná/Sudoeste 25.05 25.05  0.00 25.42  -1.46 24.75  1.21
  Cascavel 23.47 23.98  -2.13 24.38  -3.73 24.21  -3.06
  Ponta Grossa 24.98 24.88  0.40 25.59  -2.38 25.17  -0.75
  Paraná/Norte 23.99 23.93  0.25 24.49  -2.04 24.57  -2.36
  Sorocabana 24.43 24.70  -1.09 25.57  -4.46 25.88  -5.60
  Campinas 28.35 28.47  -0.42 29.28  -3.18 29.67  -4.45
  Mogiana 25.30 25.60  -1.17 26.46  -4.38 26.70  -5.24
  Triângulo Mineiro 25.36 25.81  -1.74 26.17  -3.10 25.99  -2.42
  Rio Verde 24.06 24.17  -0.46 23.74  1.35 24.16  -0.41
  Sorriso 15.28 15.31  -0.20 15.81  -3.35 15.69  -2.61
  Posto Recife 35.76 35.55  0.59 34.98  2.23 35.29  1.33

Cepea/Agência Estado

Na sexta-feira, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) revisou sua estimativa de produção de milho no Brasil na safra 2014/15. A primeira safra foi estimada em 30,29 milhões de t, uma redução de 4,3% ante a observada no ciclo anterior. Já a segunda safra deve crescer 0,6%, para 48,69 milhões de t. Com isso, a produção total do cereal em 2014/15 deve alcançar 78,99 milhões de toneladas, queda de 1,3% ante 80,05 milhões de t no período anterior.

Na Bolsa de Chicago, o milho registrou queda na sexta-feira, completando cinco sessões consecutivas de baixas. Os futuros do cereal são pressionados pela expectativa de oferta ampla e demanda enfraquecida. O vencimento maio perdeu 1,00 cent (0,26%), para US$ 3,77 por bushel.

Participantes seguem atentos à revisão das estimativas do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). O governo norte-americano elevou em 2,8% a projeção de estoque final, para 1,827 bilhão de bushels (46,4 milhões de tone ladas). Entretanto, o número foi menor que o esperado por analistas, o que limitou as perdas no final da semana.

A redução foi reflexo da estimativa de menor uso doméstico para ração, para 5,25 bilhões de bushels (133,35 milhões de toneladas), uma queda de 0,94% na comparação com a projeção anterior. Analistas avaliam também que a demanda externa está enfraquecida, em virtude do excesso de oferta do cereal em todo o mundo.

  Milho – Bolsa de Chicago (CBOT)
  Cotação em dólar por bushel e variação em centavos de dólar
  Contrato  Máxima  Mínima  Anterior  Atual Variação
  Mai/15 3,7900 3,7475 3,7800 3,7700 -1,00
  Jul/15 3,8675 3,8225 3,8575 3,8475 -1,00
  Set/15 3,9250 3,9250 3,9350 3,9250 -1,00
  Dez/15 4,0400 4,0075 4,0350 4,0250 -1,00