Julho é frequentemente visto como o mês-chave para a definição de produtividade nos EUA e a razão para isso é que, em grande parte, os milharais americanos passam pelos estágios mais críticos de desenvolvimento, entre junho e agosto, avalia a hEDGEpoint Global Markets em relatório divulgado esta semana.
“A soja, por outro lado, é mais vulnerável ao clima de meados de julho até quase o final de agosto”, pontua o analista de grãos e proteína animal da empresa especializada em gestão de riscos, análises de mercado e hedge de commodities, Pedro Schicchi.
As condições climáticas durante o mês de julho não foram as melhores para as lavouras, de acordo com o relatório. No entanto, dado que o milho passa por essa janela crítica mais cedo, a hEDGEpoint espera que este sofra mais do que a soja, especialmente com mudanças na metodologia para prever a produtividade feita pelo Departamento de Agricultura dos EUA, o USDA.
Ainda assim, o clima nas próximas semanas também não parece promissor, o que também pode afetar a soja, se confirmado”, observa Schicchi.
Fonte: Conteúdo Comunicação
