Bolsonaro diz que “questões serão corrigidas” em votação da Previdência no plenário

O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta sexta-feira que algumas questões serão corrigidas na votação da reforma da Previdência no plenário da Câmara após a conclusão da tramitação na comissão especial, e destacou que espera a aprovação final da matéria na Casa antes do recesso parlamentar.

“Fizemos a nossa parte, entramos com o projeto. Agora o governo não é absoluto, infalível, algumas questões serão corrigidas com toda a certeza junto ao plenário. O comando agora está com o nosso presidente Rodrigo Maia (presidente da Câmara)”, disse Bolsonaro a jornalistas após participar de evento militar em Brasília, sem dar detalhes.

“Tenho toda certeza que ele vai, nós vamos conversar, vão trazer o Paulo Guedes para conversar também, que é o homem da economia, trazer demais lideranças e quem quiser conversar de forma bastante civilizada estamos disposto a conversar e temos certeza de que podemos corrigir possíveis —não diria injustiças— equívocos que, por ventura, ocorreram até o momento”, completou, após participar de solenidade do 196º aniversário da criação do Batalhão do Imperador.

Bolsonaro foi questionado se os eventuais equívocos teriam relação com a aposentadoria dos policiais, que têm cobrado o governo por regras mais brandas para a aposentadoria. O presidente respondeu que “tem equívoco, tem mal-entendido, às vezes se exagera”.

“Com a sensibilidade que existe no Parlamento, isso vai ser corrigido. Não acabou a reforma da Previdência”, avaliou.

O presidente afirmou que a proposta será aprovada ainda este mês pela Câmara e destacou a importância de aprovação do texto para a economia do país. “Todos nós temos consciência de que, se não aprovar essa nova Previdência, a economia vai ter sérios problemas para sobreviver”.

Para Bolsonaro, a sinalização da Previdência é para o mercado externo e interno no “tocante ao investimento”.

“O Brasil tem que fazer seu dever de casa”, afirmou, ao destacar que atualmente há um entendimento entre os Poderes Executivo e Legislativo.

Fonte: Reuters Por Ricardo Brito

Fonte: Reuters Por Adriano Machado