O evento, que é o principal do Conselho Internacional de Nozes e Frutos Secos (INC), reúne todos os anos as principais empresas e representantes da cadeia produtiva vindos de mais de 60 países.
A Divinut, de Cachoeira do Sul (RS), maior descascadora de noz-pecã do Hemisfério Sul, participa do evento desde 2018, e este ano chega com a expectativa de bons negócios, abrindo novos mercados para exportação do fruto brasileiro.
“Cada evento que participamos nos coloca em contato com a cadeia mundial das nuts. É uma ótima oportunidade para conhecer as inovações do setor e fechar novos negócios. Já temos rodada de negócios agendadas com empresas de países como Canadá, Turquia e outros”, destaca Edson Ortiz, diretor da Divinut.
Com um mercado internacional ávido pela qualidade do fruto brasileiro, o Congresso Mundial é uma ótima oportunidade para apresentar a noz-pecã gaúcha para o mundo. A empresa de Cachoeiro do Sul já conquistou importantes mercados.
Em 2023, a Divinut embarcou seu primeiro lote com 19 toneladas de noz-pecã descascadas para a Arábia Saudita, mas já exporta para outros países como a Espanha, que é o maior comprador, além de Israel, Itália e Egito. E, no início de 2024, a empresa exportou 24 toneladas para Montreal no Canadá e Estados Unidos, principal produtor mundial. Agora, o foco é atingir relevância ainda maior no mercado internacional, colocando a noz-pecã brasileira cada vez mais em evidência.
Mas o Congresso Mundial é antes de tudo é um importante fórum de discussões. Neste ano traz o tema da sustentabilidade no processo de produção de nozes e frutos secos, detalhe importante para atender um mercado seleto e extremamente rígido nos processos que envolvem a importação de alimentos. “São países muito criteriosos, é preciso atender muitas exigências para conseguir acessar esses mercados. Além dos processos que já adotamos em ecoeficiência, ESG, iniciamos a implantação das normas ISSO 9001 e FSCC, o que vai nos possibilitar atender um mercado global”, desta Ortiz.
A Divinut é autossuficiente em energia, gerando através de painéis fotovoltaicos e aquecendo ar e água através da biomassa. Além do reaproveitamento da água da chuva, do substrato do viveiro, como casca de nozes-pecã e outros resíduos locais da indústria de arroz.
Safra 2024
Apesar da projeção dos especialistas de uma safra menor este ano, devido às chuvas que atingiram o Sul do Brasil (principal produtor da pecã no país) durante o período crucial de polinização, as perspectivas de negócios durante o Congresso são boas. “Mesmo com essa tendência de um menor volume de nozes neste ano, essas rodadas de negócios são extremamente estratégicas, pois miram a produção do fruto nas próximas safras, garantindo demandas para os produtores de noz-pecã do Brasil”, finaliza Ortiz.
O Brasil é o quarto maior produtor mundial de pecã, atrás apenas de Estados Unidos, México e África do Sul.
Fonte: AgroUrbano Hub de Comunicação
