RESUMO DAS NOTÍCIAS SOBRE O AGRIBUSINESS NOS JORNAIS 07/04/2015

A Bolsa de Tóquio fechou em alta nesta terça-feira, seguindo a valorização mostrada pelas ações em Wall Street ontem, apesar do fraco desempenho do mercado de trabalho dos EUA no mês passado.

Os negócios no mercado japonês também foram beneficiados pelo avanço do dólar frente ao iene, desafiando especulações de que o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) poderá adiar o início da alta das taxas básicas de juros até o fim do ano, ou talvez até 2016.

O índice Nikkei, que reúne as ações mais negociadas na capital do Japão, subiu 1,25%, a 19.640,54 pontos, garantindo um de seus maiores ganhos porcentuais em três semanas e fechando no maior patamar desde 25 de março.

Os investidores no Japão foram surpreendidos pela alta das bolsas de Nova York, no pregão de ontem, embora os EUA tenham criado apenas 126 mil empregos em março, bem menos que as 248 mil vagas previstas por analistas, como foi divulgado na semana passada. Os mercados acionários dos EUA foram favorecidos pela aposta de que o Fed vai demorar mais para começar o aperto monetário e por números positivos de atividade do setor de serviços.

Além disso, o dólar se fortaleceu nesta madrugada e operava a 119,57 ienes no fim da sessão em Tóquio, ante 119,51 ienes no fim da tarde de ontem.

Empresas de peso ajudaram a impulsionar o Nikkei hoje, como Fanuc, SoftBank e Shin-Etsu Chemical, que subiram 3,0%, 1,6% e 2,1%, respectivamente.

A Toshiba também se destacou, com alta de 1,1% em suas ações, após notícias de que a empresa abriu um centro de pesquisa e desenvolvimento dedicado à energia de hidrogênio. Fonte: Dow Jones Newswires.

INFORMATIVO DE MERCADO

SOJAOs contratos futuros de soja começaram a semana sob pressão na Bolsa de Chicago (CBOT), em virtude da fraqueza dos embarques dos Estados Unidos e da percepção de que a colheita no Brasil ganhou impulso. A restrição de um dos acessos ao Porto de Santos por causa do incêndio ainda não influenciou os preços, mas é uma questão a ser monitorada nos próximos dias, segundo analistas. Por outro lado, o avanço da colheita na Argentina e vendas da safra do País também pressionaram as cotações.

O vencimento maio, ainda o mais líquido, caiu 7,50 cents (0,76%) e encerrou a US$ 9,7850/bushel. “Pesaram primeiramente sobre os preços as fracas inspeções semanais da soja nos EUA. A percepção de que a colheita no Brasil avançou bastante no fim de semana prolongad o por feriado contribuiu para a queda”, disse a analista Andrea Cordeiro, da Labhoro.

Ontem, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulgou o resultado da inspeção dos embarques de grãos do país na semana encerrada no dia 2 de abril. As exportações de soja somaram 564.823 toneladas, queda de 14% ante as 657.553 toneladas apuradas na semana anterior, mas 11% acima das 509.627 toneladas de igual período de 2014. A previsão de analistas era de 16 milhões (435.492 t) a 23 milhões de bushels (626.020 t).

Na América do Sul, o clima deve continuar favorecendo as atividades de colheita, salientou a analista. Ainda há previsão de chuvas acumuladas de até 90 mm para os próximos 8 dias em áreas no Centro-Oeste, Sudeste e Mapitoba, mas a previsão é de tempo seco para o Sul. “Investidores avaliaram que a colheita avançou no Brasil”, disse Andrea.

Quanto aos embarques de soja do País, as atenções do mercado se voltam para o Porto de Santos. Ontem à noite, a Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp) informou que o trânsito de caminhões nos dois sentidos à Margem Direita do Porto de Santos continuará interrompido por 24 horas, “podendo ser a medida reavaliada no decorrer do dia 7 de abril”. As operações da Margem Esquerda (Município de Guarujá, Ilha do Barnabé e Embraport) ocorrem normalmente, assim como o acesso ferroviário nas duas margens. Segundo a Codesp, o Porto de Santos possui um parque de armazenagem considerável, que permite manter as operações de embarque e descarga em alguns terminais por um período mais longo, mas alguns terminais poderão apresentar problemas em prazos menores caso a restrição de acesso se prolongue. Por enquanto, esses problemas não foram embutidos nos preços internacionais, mas a interrupção do fluxo de caminhões deve ser monitorada por traders, disse Andrea.

Além disso, a Argentina também está colhendo de forma acelerada, e a previsão é de condições favoráveis ao avanço dos trabalhos no ca mpo no país. Segundo Andrea, produtores argentinos têm aproveitado algumas oportunidades de venda para levantar recursos a fim de quitar despesas.

Para os EUA, os mapas climáticos nos próximos 8 dias mostram chuvas acima da média para a maior parte do Meio-Oeste e Delta, com acumulado previsto entre 30 e 100 mm, conforme a Labhoro. Se confirmado, o grande volume de chuvas poderia causar alagamentos e atrasar ainda mais o plantio de milho. Em um primeiro momento, fundos avaliaram essas informações como positivas para os preços de grãos, embora os atrasos não sejam tão preocupantes para o começo de abril, segundo Andrea. Mas de agora em diante essa questão tende a ser reavaliada. “Se for atrasar o plantio de milho, pode haver aumento da área de soja.”

Ontem, o USDA voltou a divulgar o relatório semanal de acompanhamento de safras, porém ainda não trouxe dados de plantio de milho ou soja. “Daqui em diante, todo mundo acompanha todos os mapas climáticos”, disse Andrea. A janela normal de plantio começa a partir de agora para o milho. Para a soja, o período de plantio mais consistente é a partir de maio.

COTAÇÕES DO COMPLEXO SOJA NA BOLSA DE CHICAGO

  GRÃO   FARELO   ÓLEO
  US$/bushel   cents   US$/t   US$   (cents/libra)   pontos
  Mai/15 9,7850 -7,50  Mai/15 323,00 -4,30  Mai/15 31,26 22
  Jul/15 9,8350 -7,75  Jul/15 322,70 -3,80  Jul/15 31,44 20
  Ago/15 9,8300 -8,00  Ago/15 321,50 -3,70  Ago/15 31,50 19
  Set/15 9,7375 -8,00  Set/15 320,40 -3,50  Set/15 31,55 18

CBOT/Agência Estado

No mercado doméstico, o ritmo de comercialização diminuiu com os preços cedendo em relação aos níveis de quinta-feira passada principalmente em virtude principalmente do recuo do dólar ante o real nas últimas sessões. Ontem, o dólar à vista fechou em baixa de 0,06%, a R$ 3,1250.

No Paraná, as negociações travaram. Em Guarapuava, o preço recuou R$ 2/saca de quinta-feira passada para ontem. Há várias ofertas de soja, mas compradores tiraram o pé do acelerador, apontou o corretor Beto Xavier, da BetoAgro. “O preço que o produtor quer no FOB na região se aproximou do que o comprador oferece no CIF no porto.” Para entrega e pagamento em fim de abril no Porto de São Francisco do Sul, era possível fechar negócio a R$ 68,50/saca. Para retirada em Guarapuava, vendedores desejavam R$ 65/saca a R$ 66/saca, mas indústrias e tradings ofereciam R$ 64/saca. O frete da região até os portos de SC e PR estava entre R$ 4/saca a R$ 4,50/saca. Na semana passada, haviam saído 1,2 mil to neladas a R$ 66,50/saca com retirada em fim de abril em Guarapuava e pagamento em 4 de maio. A colheita de soja já atinge 80% da área prevista na região, depois que o clima seco favoreceu os trabalhos durante o feriadão de Páscoa.

Em Mato Grosso, compradores ofereciam R$ 60/saca, com pagamento no fim do mês, e R$ 59/saca, com pagamento em 72 horas, para entrega imediata em Rondonópolis, porém corretor da região relatou não ter visto negócios ontem. Também havia chance de negócios a R$ 57/saca em Primavera do Leste, R$ 58,50/saca em Alto Garças, R$ 59,70/saca no terminal de Rondonópolis, R$ 58,50/saca no terminal do Alto Taquari, mas esses valores tampouco atraíam interesse de venda. “Produtor está bastante seguro, ainda bem capitalizado, preferiu aguardar”, disse o corretor. Conforme a fonte, os preços estão entre R$ 2 e R$ 2,50 a saca inferiores aos níveis observados na quinta-feira passada. “O pessoal se retraiu e não saíram vendas”, apontou. Segundo ele, vendedores deseja m US$ 20/saca em Rondonópolis para negociar volumes maiores, mas, por enquanto, a pedida de compra mais alta na moeda norte-americana estava em US$ 18,80/saca. Além disso, muitas empresas ainda estão recebendo em seus armazéns volumes adquiridos recentemente e se mantêm afastadas das negociações.

Na Bahia, o recuo do dólar ante o real nos últimos dias também travou negociações. Segundo Pedro Fagundes, da Assessoria em Mercado de Grãos (Asmeg), os preços da soja caíram cerca de R$ 1,50/saca desde a semana passada. Para retirada e pagamento imediatos, a indicação de compra era de R$ 60 a saca em Luís Eduardo Magalhães. Para retirada até o fim do mês na região, havia propostas a R$ 61/saca, também sem negócios. “A colheita está bem travada, com muitas chuvas”, afirmou Fagundes. A previsão é de clima úmido também para esta semana. Quanto às negociações antecipadas da safra 2015/16, o agente contou ter visto interesse de compra a R$ 64,50/saca, porém não havia notícia de acordos.

O indicador de preços da soja Esalq, calculado com base nos preços do mercado disponível em cinco praças do Paraná, fechou em baixa de 1,39%, a R$ 64,34/saca. Em dólar, o indicador ficou em US$ 20,59/saca (-1,34%).

EVOLUÇÃO DE PREÇOS NO MERCADO FÍSICO DE LOTES

  SOJA EM GRÃO – (R$ por saca de 60 kg) – no atacado
  06/04   02/04   DIA   SEMANA   MÊS   12 MESES
  Paranaguá 70,65 70,65 +0,00% +0,00% +7,31% -1,87%
  Barreiras 58,00 59,33 -2,24% -1,41% +1,75% -3,06%
  Ponta Grossa 64,59 65,44 -1,30% -2,54% +3,16% -4,23%
  Passo Fundo 65,77 66,55 -1,17% -1,31% +2,62% -1,70%
  Rio Verde 61,89 62,61 -1,15% -1,46% +4,90% -1,18%
  Rondonópolis 59,97 63,17 -5,07% -1,45% +3,25% +0,37%
  Triângulo Mineiro 63,09 63,20 -0,17% -0,10% +5,59% -0,17%
  Oeste do Paraná 62,00 63,28 -2,02% -4,11% +2,28% -6,20%
  Norte do Paraná 61,34 62,92 -2,51% -3,90% -0,20% -7,68%
  Mogiana 64,75 65,42 -1,02% -1,02% +4,35% -1,98%
  Ijuí 65,25 66,71 -2,19% -2,01% +1,43% -1,23%
  Sorriso 53,36 55,14 -3,23% -4,08% +3,87% -0,04%
  Sorocabana 64,42 65,28 -1,32% -1,87% +4,82% -3,13%
  ESALQ – R$/saca 64,34 65,25 -1,39% -2,46% +3,03% -5,12%
  DÓLAR 3,1250 3,1270 -0,06% -2,92% +2,46% +39,26%
  FARELO PELLETS – R$/TONELADA
  Campinas 1065,17 1073,05 -0,73% -0,88% +6,02% +2,39%
  Chapecó 1075,40 1081,05 -0,52% -1,40% -1,39% -7,82%
  Maringá 1116,24 1120,44 -0,37% -0,80% +3,80% -1,85%
  Oeste PR 1082,31 1096,48 -1,29% -1,27% +5,44% -2,99%
  Ponta Grossa 1128,85 1141,65 -1,12% -0,82% -1,39% -1,20%
  Triângulo MG 1022,61 1030,61 -0,78% -2,47% +0,70% -2,71%
  ÓLEO DE SOJA- SP R$/TONELADA
  ICMS 12% 2219,18 2219,36 -0,01% -1,75% +1,30% -2,07%
  ICMS 7% 2205,76 2183,11 +1,04% +1,13% +2,83% +0,19%

Cepea/Agência Estado

                                                                                               MILHO

Com o dólar em queda ante o real e participantes afastados na volta do feriado, o mercado de milho começou a semana travado. Acompanhando o câmbio, a indicação de preço caiu em relação à semana passada, fazendo com que produtores se mantivessem afastados das negociações. A expectativa é de que a comercialização volte a ganhar ritmo nos próximos dias, mas a retomada das vendas deve depender das oscilações do câmbio, já que compradores e vendedores seguem monitorando o dólar para negociar novos lotes, tanto no mercado spot quanto para entrega nos próximos meses. Ontem, a moeda norte-americana fechou a R$ 3,1250, em leve queda de 0,06%, mas chegou ser negociado a R$ 3,0860 durante o dia (-1,31%, na mínima).

No sul de Mato Grosso, compradores indicavam R$ 19/saca para retirada em Rondonópolis em setembro e outubro e pagamento em outubro e novembro, mas a queda de R$ 1,50/saca ante as melhores pedidas da semana passada afastou produtores. “O prazo não é prob lema, o problema é preço. Vendedor fala em R$ 21/saca a R$ 22/saca”, apontou um agente local.

No spot, compradores propunham entre R$ 20/saca e R$ 20,50/saca, mas quase não surgiam vendedores interessados em negociar nesses níveis. Produtores têm dado preferência para confinadores, que entram no mercado para comprar volumes pequenos, de 300 a 500 toneladas, pagando R$ 1 a R$ 2 por saca a mais que os valores praticados pelo restante dos compradores e depois abandonam as negociações. “Poucos vendedores atuam no mercado disponível agora”, disse o agente. Em relação ao início da semana passada, os preços caíram porque o frete para levar milho ao Sul do País aumentou, em virtude do avanço da colheita da soja na região. As lavouras de milho safrinha no sul do Estado se desenvolvem bem, recebendo grandes volumes de chuva. “O clima está perfeito para o milho. Fala-se em redução de área, mas a produtividade deve se manter ante o ano passado, a não ser que haja intempéries daqui para f rente”, completou a fonte.

No médio norte de Mato Grosso, tanto produtores quanto compradores estavam retraídos, contou Guaracy Pinto Calaza, sócio-proprietário da corretora InterManus, de Campo Novo do Parecis. No spot, havia indicação de preço a R$ 18 a saca para retirada na região, mas o agente contou não ter visto negócios. “Desde a semana retrasada, o mercado está muito fraco, só demos sequência aos embarques já agendados”, contou Calaza. Ele conta que no início de cada mês é comum os fazendeiros darem folga a seus funcionários no momento do recebimento dos salários e isso também contribuiu para a suspensão dos embarques. Para entrega da safrinha no segundo semestre, o corretor diz ter ouvido relatos de que a comercialização avançava nas últimas semanas, com lotes fechados a R$ 17 a saca para retirada em agosto e pagamento em setembro. Entretanto, com o dólar mais fraco, as negociações perderam o ritmo desde a semana passada e o corretor contou não ter recebido indicaçõe s de preço. Quanto ao clima, Guaracy Calaza afirma que as condições estão favoráveis ao desenvolvimento da safrinha na região. “Até hoje, está indo muito bem, apesar do atraso no plantio. Por enquanto, as chuvas estão mais fortes que o normal”, contou o corretor. “Devemos ter uma boa noção de como será a safrinha apenas em abril, o mês em que a planta precisa mais de água”, ponderou.

No Paraná, os preços também recuaram em relação à semana passada. Na região de Guarapuava, vendedores pediam R$ 25,50/saca para retirada na região, mesmo valor em que rodaram 2,5 mil toneladas na semana passada. Agroindústrias, entretanto, ofereciam R$ 24/saca na segunda-feira. Com o recuo nos preços, produtores diminuíram o ritmo de vendas. “A semana passada foi mais curta e de poucos negócios. Esta semana começou com paralisação total”, disse o corretor Beto Xavier, da BetoAgro. No Porto de Paranaguá, a indicação de compra estava em torno de R$ 27/saca, mas, com frete de R$ 4,50/saca, produtore s preferem negociar para retirada em Guarapuava. Na região, que colhe apenas uma safra de milho, são mais raras as pedidas para entrega no segundo semestre. “Está todo mundo esperando para ver o que vai acontecer com o câmbio.” A colheita de milho verão já atinge 80% da área e o tempo seco nos últimos dias contribuiu para o avanço dos trabalhos, afirmou o agente.

Na Bahia, a indicação de compradores ficava entre R$ 23/saca e R$ 24/saca para retirada em Luís Eduardo Magalhães em maio e pagamento em junho, conforme Pedro Fagundes, da Assessoria em Mercado de Grãos (Asmeg). No entanto, compradores só aceitam negociar a R$ 25 a saca FOB e não foram relatados negócios. O corretor contou não ter registrado vendas há pelo menos duas semanas. “O mercado está bem travado, compradores não querem fechar lotes porque acham que o preço irá cair a partir de maio, mas os vendedores acreditam que o preço vai subir, em virtude da quebra de safra”, explicou. Muitos compradores da região estão recebendo lotes negociados entre outubro e dezembro, quando chegaram a adquirir volumes a R$ 22,50/saca, e estão bem estocados até maio, contou Fagundes.

O indicador do milho Cepea/Esalq/BM&FBovespa fechou em baixa de 1,13%, a R$ 28,95 a saca de 60 quilos. Em dólar, o preço ficou em US$ 9,26/saca (-1,07%).

EVOLUÇÃO DOS PREÇOS DO MILHO MERCADO INTERNO

  MILHO – R$ / saca
  06/04/2015   03/04/2015   Variação   30/03/2015   Variação   06/03/2015   Variação
  Passo Fundo 25.57 25.45  0.47 25.39  0.71 24.40  4.80
  Chapecó 28.66 28.69  -0.10 28.47  0.67 27.37  4.71
  Paraná/Sudoeste 25.39 25.42  -0.12 25.39  0.00 24.73  2.67
  Cascavel 24.12 24.38  -1.07 24.29  -0.70 24.14  -0.08
  Ponta Grossa 25.51 25.59  -0.31 25.54  -0.12 24.66  3.45
  Paraná/Norte 24.57 24.49  0.33 25.12  -2.19 24.43  0.57
  Sorocabana 25.30 25.57  -1.06 25.21  0.36 25.52  -0.86
  Campinas 28.95 29.28  -1.13 29.13  -0.62 29.42  -1.60
  Mogiana 26.29 26.46  -0.64 26.62  -1.24 26.54  -0.94
  Triângulo Mineiro 25.92 26.17  -0.96 25.85  0.27 25.90  0.08
  Rio Verde 23.72 23.74  -0.08 23.50  0.94 23.82  -0.42
  Sorriso 15.52 15.81  -1.83 15.52  0.00 14.91  4.09
  Posto Recife 35.76 34.98  2.23 34.01  5.15 35.98  -0.61

Cepea/Agência Estado

Na Bolsa de Chicago, o milho fechou em queda, acompanhando o desempenho do trigo. Os dois cereais são substitutos em ração animal e costumam se mover na mesma direção. Com estoques amplos de milho, analistas disseram que os preços têm espaço para cair. Por outro lado, o clima úmido no Delta do Mississippi está atrasando o plantio do grão nos Estados Unidos e pode levar a uma redução da área semeada com milho neste ano.

As cotações também foram pressionadas por movimento de realização de lucros após ganhos no final da semana passada. O vencimento maio recuou 1,50 cent (0,39%) e fechou a    US$ 3,85 por bushel.

Ontem, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulgou seu primeiro relatório semanal de acompanhamento de safra do ano, que apresentou as condições da safra de trigo e algodão. Entretanto, o governo norte-americano não forneceu dados sobre as lavouras de milho.

  Milho – Bolsa de Chicago (CBOT)
  Cotação em dólar por bushel e variação em centavos de dólar
  Contrato  Máxima  Mínima  Anterior  Atual Variação
  Mai/15 3,8800 3,8400 3,8650 3,8500 -1,50
  Jul/15 3,9625 3,9275 3,9450 3,9300 -1,50
  Set/15 4,0075 3,9950 4,0175 4,0050 -1,25
  Dez/15 4,0975 4,0875 4,1050 4,0975 -0,75