De qualquer forma, o método oferece enorme potencial para pesquisa biomédica e biotecnologia. “Graças a essa nova ferramenta, nós e outros cientistas podemos agora alcançar o que só poderíamos sonhar em fazer no passado”, afirma.
Genes e proteínas nas células interagem de muitas maneiras diferentes. As redes resultantes, compreendendo dezenas de genes, asseguram a diversidade celular de um organismo. Por exemplo, eles são responsáveis por diferenciar as células progenitoras das células neuronais e das células imunes. “Nosso método nos permite, pela primeira vez, modificar sistematicamente redes de genes inteiras em uma única etapa”, diz Platt.
Além disso, abre o caminho para programação de células complexas e em larga escala. Pode ser usado para aumentar a atividade de certos genes, enquanto reduz o de outros. O momento dessa mudança na atividade também pode ser controlado com precisão.
Isso é de interesse para a pesquisa básica, por exemplo, investigando por que vários tipos de células se comportam de maneira diferente ou para o estudo de desordens genéticas complexas. Também será útil para a terapia de substituição celular, que envolve a substituição de células danificadas por células saudáveis.
Fonte: Agrolink Por Leonardo Gottems
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