A pesquisa do PNCRC analisou resíduos de pesticidas, contaminantes biológicos como micotoxinas e Salmonella e produtos químicos como arsênico e cádmio em produtos produzidos internamente e importados. Constatou-se que 53% não apresentavam resíduos ou contaminantes, enquanto 39% das amostras apresentavam traços abaixo do Limite Máximo de Resíduos (LMR) estabelecido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Dos 8% restantes das “amostras não conformes”, 7% estavam violando os níveis seguros para resíduos de pesticidas. Segundo a pesquisa, a conformidade com níveis seguros está aumentando, passando de 85% em 2015 para 92% em 2018. Durante o período de testes de quatro anos, o PNCRC coletou um total de 4.828 amostras de 42 produtos diferentes de origem vegetal, incluindo frutas, legumes, nozes, café torrado, vinho, feijão, soja e pimenta do reino.
Os Laboratórios Federais de Defesa Agrícola analisaram as amostras usando um método de pesticidas multirresíduos que analisa mais de 200 ingredientes ativos e pode ser expandido para mais de 300. De acordo com uma declaração publicada pelo Ministério da Agricultura, os resultados do PNCRC se assemelham aos divulgados pela Autoridade Européia de Segurança Alimentar (EFSA) e Administração de Medicamentos e Alimentos dos Estados Unidos (FDA).
Fonte: Agrolink Por Leonardo Gottems
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