Uma das grandes vantagens deste modelo é seu baixo custo. “Somente imagens de satélite e dados meteorológicos são usados, o que fornece bons resultados na estimativa da produção de grama em um sistema complexo, o pasto”, diz o pesquisador da IFAPA Pedro Gómez Giráldez, autor do estudo.
A precisão obtida é semelhante à de culturas mais homogêneas, mesmo o procedimento diferencia o sucesso dos tratamentos de melhoramento de pastagens em escala de parcelas. Para os pesquisadores, a existência das imagens dos satélites Sentinel 2 da Agência Espacial Europeia (ESA), que desde 2015 oferecem dados agrícolas e florestais, foi fundamental ao abordar o estudo. “Ficamos motivados pelas possibilidades dos novos satélites da ESA, com um tempo de revisitação de 5 dias para o mesmo local durante sua órbita”, acrescenta o engenheiro de Montes.
O estudo nasceu do projeto europeu Life bioDehesa, liderado pela Andaluzia com o objetivo de melhorar a conservação e a biodiversidade desse ecossistema. As previsões de crescimento da grama são definidas por especialistas na medição do gás CO2 (dióxido de carbono) que os vegetais respiram. Ou seja, eles analisam o carbono que entra e subtrai o que sai das plantas por meio de dispositivos de controle, que também medem a velocidade do vento e a presença de água. Dessa forma, eles obtêm a quantidade que é retida no vegetal para fazê-lo crescer.
Fonte: Agrolimk Por Leonardo Gottems
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