“As recessões econômicas e políticas minaram o consumo e os investimentos nos últimos anos, uma vez que o Brasil enfrentou uma de suas piores crises econômicas de todos os tempos. Em 2018, o segundo ano pós-recessão, uma greve de caminhoneiros e um ambiente político pouco claro estabelecido por uma campanha presidencial polarizada, trouxeram mais volatilidade ao cenário. Tudo isso levou a um crescimento econômico anêmico de apenas 1,1% em 2018, para R$ 6,6 trilhões (US$ 1,8 trilhão)”, diz o relatório.
No entanto, analistas financeiros apontam que a recuperação virá de uma grande reforma estrutural, incluindo reformas previdenciárias e trabalhistas. “Embora as incertezas internas e externas reduzissem a confiança das empresas, os investidores ficaram satisfeitos com a eleição do presidente Jair Bolsonaro em outubro de 2018. Desde que assumiu o cargo, o novo governo encontrou dificuldades em criar consenso político, enquanto a comunidade empresarial espera que Bolsonaro avance com suas promessas de promover as reformas necessárias ao mesmo tempo em que corta impostos e gastos do governo”, completa.
“Sob o governo Bolsonaro, o relacionamento entre os EUA e o Brasil se fortaleceu, com o governo brasileiro demonstrando maior interesse em alinhar as políticas externas às de outros países desenvolvidos, particularmente os Estados Unidos. Em geral, Bolsonaro se posicionou contra os acordos multilaterais, defendendo, em vez disso, acordos bilaterais nos quais os países podem estabelecer compromissos comerciais individuais”, conclui.
Fonte: Agrolink Por Leonardo Gottems
