SENAR-GO: Análise semanal do Ifag sobre o mercado da soja e do milho

soybeans and corn seeds

Soja disponível em Goiás apresenta uma valorização de R$ 4,16 quando comparado à semana passada

BOLSA DE CHICAGO: Os preços futuros da oleaginosa andaram de lado durante os negócios realizados na última semana na Bolsa de Mercadorias e Futuros de Chicago (Cbot), iniciando no negativo, operando em campo positivo ao meio da semana, mas recuando ao final da mesma e finalizando no vermelho.

● FUNDAMENTOS: Os preços futuros da soja na Cbot iniciaram a segunda-feira no lado vermelho, com o mercado variando de acordo com o comprometimento da logística nos Estados Unidos, que afetou o principal canal de exportação americano, devido a melhora do clima que favoreceu a conclusão da safra e a colheita no país. Na terça-feira o cenário permaneceu o mesmo entre os negócios realizados do dia, com exceção do primeiro vencimento de setembro de 2021, que já se encontrava próximo de seu encerramento e finalizado em campo positivo. Na quarta-feira houve uma breve recuperação das perdas do último pregão, finalizando o dia com saldos apresentando ganhos.

Devido a persistência no problema logístico nos portos dos EUA, os negócios realizados na quinta-feira também apresentaram ganhos, mas recuou e reverteu seu sinal na sexta-feira, finalizando a semana em campo negativo. Com a incidência do furacão Ida nos EUA, que prejudicou o escoamento da safra americana, houve uma certa movimentação chinesa na realização de compras de soja brasileira, movimentando o mercado do país.

● PARIDADE DE EXPORTAÇÃO: Os preços negociados na Cbot apresentaram uma pequena desvalorização quando comparado à sexta-feira da semana passada de -US$ 0,06/bu. O prêmio também foi reajustado, e se apresentou com uma valorização de US$ 0,20/bu, assim como o câmbio que expressou um aumento de R$ 0,09. 165,30

● MERCADO: A cotação média do estado fechou a sexta-feira com soja disponível sendo cotada a R$165,30/SC, resumindo uma expressiva valorização de R$ 4,16, quando comparado à sexta-feira da semana anterior

Milho

Preços médios em Goiás apresentam mais uma desvalorização, agora de -R$ 0,81/Sc comparado a semana passada

● BOLSA DE CHICAGO: Preços internacionais futuros do milho iniciaram a semana registrando cotações negativas, reverteram sinal durante os negócios nos demais dias operando no positivo na terça e quarta-feira, mas voltou a cair e finalizou a sexta-feira no vermelho na Bolsa de Mercadorias e Futuros de Chicago (Cbot). Porém, no resultado final da semana, o resultado foi positivo.

● FUNDAMENTOS: Os preços futuros do cereal iniciaram a semana registrando cotações negativas na Cbot. Na terça-feira os negócios reverteram seu sinal e passaram a operar em campo positivo, entendendo seus ganhos até a quinta-feira, com comerciantes à espera dos relatórios de colheita e rendimento das lavouras, no qual seria apresentado as expectativas do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) com relação as lavouras do país. No mesmo dia (quinta-feira), os negócios reverteram sinal e passaram a operar no lado negativo na bolsa, sob reflexo das poucas movimentações e negociações semanais do cereal, finalizando a semana no vermelho.

No relatório semanal de vendas para exportação do USDA da semana, foi apresentado que as vendas se resumiram em um total de 246,58 mil toneladas na semana encerrada em 09/09, sendo este volume abaixo do esperado. A Bolsa de Cereais de Buenos Aires (BCBA) divulgou suas perspectivas para a safra 21/22 de milho no país, apresentando a produção de 44 milhões de toneladas, estando abaixo da previsão do USDA de 52 milhões de toneladas, sendo justificado e sustentado pela preocupação com o fenômeno La Niña.

● MERCADO INTERNO: Na Bolsa Brasileira (B3), os preços nacionais do cereal iniciaram a semana ganhando força, mas recuou devido à pressão causada pelo final da colheita no país, apresentando um aumentando nos estoques, e consequentemente, fazendo com que os preços caiam.

● GOIÁS: Em Goiás, os preços do cereal finalizaram a semana sendo cotado a R $ 79,79, expressando mais uma queda de -R$ 0,81/Sc quando comparado à semana passada.

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Fonte: Comunicação Sistema Faeg/Senar/Ifag